É fácil ser amigo quando tudo está bem, quando tudo é confortavel e rentável. O dificil é continuar da mesma forma quando qunado as coisas não está do jeito que você queria que estivesse.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
O dia do amigo
É fácil ser amigo quando tudo está bem, quando tudo é confortavel e rentável. O dificil é continuar da mesma forma quando qunado as coisas não está do jeito que você queria que estivesse.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
This month day ten

sábado, 17 de outubro de 2009
Um homem no limbo

Volte a ser o que você era antes,
sábado, 22 de agosto de 2009
Um weekend (com vocês)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Hoje a noite não tem Luar

2009 não começou muito bem para nossa amizade, achei que tudo ia ruir, tive medo, e me afastei, acredito que ainda não estamos 100% próximos ainda, mas estamos chegando lá (para chegar nos 100% você precisa comprar um celular urgente). Mas agora passou, me conformei.
Como dizia Cartola, "o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões a pó", e toda essa amizade, esse amor, infelizmente não vai durar para sempre com essa intensidade, a vida adulta vai nos separar de certa forma... Trabalho, relacionamentos, responsabilidades, tudo isso vai desestruturar, mas estaremos preparados, pois nós, todos nós, incluindo nossos amigos próximos, somos uma família. Mas inevitavelmente, as coisas mudaram, e já começaram a ocorrer a algum tempo, sutilmente, mas começaram, e você, assim como eu percebeu.
Não, isso não é pra ser deprimente, mas sim, realista.
Mas eu não quero me preocupar com isso agora, nem sei se estarei vivo! Dizem que o mundo acaba em 2012 então vamos aproveitar.
Eu poderia falar o quanto eu te amo mano, mas isso é desnecessário e você sabe...
Então do que falar? Tudo já foi dito...
Vamos fazer as coisas diferentes dessa vez, uma música, eu considero nossa música, foi um momento que me marcos muito (eu nem gostava da música), e você nem se lembra. A música tem pouco haver com nós, mas como disse, foi o momento.
All Star Azul - Cássia Eller
Composição: Nando Reis
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Ainda Abacawacas

Essa é a forma de expressar como ele chegou em nossas vidas, o mundo girou, as coisas mudaram, e o Allan apareceu. Quando se acha que nínguém mais pode chegar no seu coração, você se engana, e chega mais uma pessoa. Nunca acreditei que a amizade seria tão grande como é hoje, achei que seria apenas mais um coadjuvantes, mas seu papel cresceu e hoje já um dos personagens principais.
O tempo nos reservou grandes supresas e você foi uma das melhores, seu senso de humor e seu desligamento do mundo exterior em algumas passagens mostra a pessoa sim pes que é, o quão humilde é, a sua graça nos cativa, a sua amizade nos ilumina, por isso você será sempre o abacawaca-mor.
Sem ele ainda seriamos Abacawacas!
PS: Abacawaca me faz lembrar muito o Chewbacca
terça-feira, 17 de março de 2009
Olhos Verdes

A dona dos olhos verdes não se deixa intimidar, todos a amam, ela é especial (não é retardada), ela é tão perfeita que a pessoa que mais sofre em meus contos, por isso hoje venho me redimir, para falar que ela é a única e esplendorosa Jéssika Boaventura.
Minha amiga, minha mina, minha namorada... ♪
PS: Parece que peguei foto de comercial de shampoo
sábado, 14 de março de 2009
O Gosto da Maldade

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Meu Amigo Rafa
Não porque o Papa Pio V excomunga a rainha Isabel I da Inglaterra, em 1570. Nem porque É patenteado o primeiro revólver, pelo norte-americano Samuel Colt, em 1836. E muito menos que em 1991, os países do Pacto de Varsóvia aprovam a dissolução da organização militar criada em 1955, em resposta à Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Mas sim por que em 1992, nasce o meu amigo Rafa.
O meu amigo que só conheceria muito tempo depois dele nascer. O meu amigo que ficamos muiiito tempo sem no falar. O meu amigo que só vi pessoalmente uma vez, mas que nos tornamos muito amigos. O meu amigo que confio plenamente. Um amigo que não tem maldade no coração, que sempre lhe ajuda quando precisa e um amigo que te considera como amigo não importando quem você seja.

Eu poderia escrever um livro aqui, mas vou poupar as palavras.
Rafa você já mora no meu coração. E te adimiro pra caralho. Te amo
Léo
O Cinturão de Órion

O imperador Dom Hugo II era cruel, e não poupava ninguém que atravessasse seu caminho, nem sua esposa e parentes escapavam de sua ganância e arrogância. Sua criação foi severa, mediante há torturas físicas e psicológicas pelo seu pai, para que não demonstrasse fraqueza perante seus súditos. Era alto, e com uma vasta cabeleira loura, em seus olhos era fácil perceber o rancor.
Dom Hugo II tinha dois filhos, a mais velha se chamava Alya, puxara as feições de sua mãe, que era de uma linhagem real oriental, uma linda mestiça de quinze anos, seus cabelos eram negros e lisos que batiam em sua cintura que realçavam sua pele branca como a neve e seus olhos igualmente negros transmitiam a infinidade do universo, era o espelho de sua alma e destino. Seu irmão o pequeno Hugo III, não puxara as feições orientais, se parecia muito mais com o pai, só os cabelos negros que puxara da mãe.
Certa noite, assim que a última estrela surgiu no céu, contemplando o palácio do imperador, algo aconteceu, Alya se sentiu mais leve e acordou de seu profundo sono, estava flutuando a um palmo de distancia de seu colchão. Ela não teve medo, sentiu uma sensação muito agradável, parecia um sonho, mas tinha certeza que estava acordada, era mágico, era magnífico.
Um grande barulho acordou todo o palácio, viera do quarto de Alya, soldados, empregados e o imperador correram para ver o que tinha acontecido, será que estavam sendo atacados pelos rebeldes que eram contra as novas regras impostas pela Coroa?
O telhado do castelo havia sido arrancado, de dentro para fora, e tudo indicava, que o telhado havia sido puxado. O quarto em si estava intacto, porém não havia nem sinal de Alya. Será que ela havia corrido de medo depois do ataque? Seu pai mandara procurá-la, e a procuraram durante três dias antes de alarmar os súditos, para a possível aparição da garota.

Janaina, uma bela jovem de dezessete anos, descendentes de índios e os primeiros europeus a visitarem o novo continente, moravam em uma vila quase vizinha do castelo do imperador e já presenciou muitas de suas barbaridades, então decidiu que tomaria uma decisão que mudaria sua vida, procuraria a princesa para que o imperador não tivesse motivos para atacar inocentes, para que ele parasse de destruir famílias.
Entrou em casa pegou uma tesoura e cortou os cabelos na altura dos ombros, vestiu uma calça de seu pai, a uma blusa a que melhor lhe serviu, se apoderou de uma espada que estava jogada nos fundos de casa, montou em seu cavalo e cavalgou durantes dias e noites para o norte. Ela não sabia o que estava procurando, mas sabia que iria encontrar, e a resposta estava no norte. Enfrentou violentas tempestades e calores escaldantes, e pode ver como estava seu domínio da esgrima quando tentaram assaltá-la. Ela se sentia poderosa e invencível.
Depois de tanto cavalgar chegou a maior cidade que já havia visto, avistou um residente e foi fazer algumas perguntas:
- Por favor, saberia me dizer se os guardas imperiais já passaram por aqui em busca da princesa Alya?
Um baixo, ligeiramente gordo com cara de rato, analisou a garota alguns instantes antes de responder:
- Senhorita, acho que anda desinformado sobre os assuntos do império, o rei suspendeu as buscas a pouco mais de um mês depois que sua esposa faleceu, ele acredita que já esteja morta, pois assim o próximo a sucessão do trono será seu filho homem e não sua filha. – Olhou bondosamente nos olhos cansados e tristes da garota e perguntou – Mas o que lhe interessa por estas bandas minha querida?
- Estou à procura da princesa Alya, já que ninguém está disposto a procurá-la, mesmo assim, obrigado senhor.
- Ei espere - interrompeu o homem com cara de rato – Sei quem pode lhe ajudá-la nessa sua missão!

A única construção de dois andares existente na vila era um lugar podre, onde lembrava muito os bares dos velhos mundos onde a maioria dos seus freqüentadores, eram mendigos e bandidos.
A taverna estava fechada, chegara tarde à vila. Mas o andar de cima estava iluminado, era o único ponto onde parecia haver pessoas acordadas ainda, Janaina ajeitou sua espada, e subiu as escadas. O lugar cheirava a mofo e ao chegar ao topo da escada, havia outra escada que descia e a levava até uma porta, continuou sem medo.

Um velho gordo, de aparência grotesca falou em suas costas:
- Você realmente está com muita pressa - Caminhou até Janaina e colocou um casaco de pele muito quente em suas costas.
O homem tinha verrugas e erosões espalhadas por seu rosto, era ligeiramente corcunda, tinha um cabelo rançoso e comprido preso com um rabo de cavalo. Mas apesar de sua aparência parecia ser um homem muito bom e descente.
- Onde eu estou? – perguntou Janaina, sentindo pela primeira vez medo, desde que iniciara sua viagem.
O homem riu alto, e todas as pessoas em sua volta olharam para ele:
- Em Liechtenstein! – parecia se divertir, por que toda pessoa devia fazer essa pergunta.
- Isso é algum tipo de mundo mágico com fadas e bruxas?
- Claro que não – e mais uma vez, o homem não conseguiu segurar sua divertida risada – Isso é um microestado situado na Europa, pouco o conhecem, mas até que é um lugar bom para se viver. É bem divertido – Fez-se uma pequena pausa – Mas o que está procurando aqui minha querida?
- Bom, encontrei um homem que disse que um tal de Doutor Hyadum poderia me ajudar.
Nisso uma mendiga cai na neve com uma garrafa de bebida, sem ter forças para se levantar o chão foi ficando amarelo em sua volta, ela estava urinando, e estava rindo, pois chão momentaneamente ficou mais quente.
O taverneiro que observava, voltou os olhos para Janaina.
- E o que você busca?
- A princesa Alya. Ela é única que pode acabar com a era de terror que está em nosso reino.
- Entendo, então você precisará de uma coisa. Aguarde aqui um instante.
O homem voltou para dentro da taverna e depois de alguns instantes voltou com o cavalo branco de Janaina.
- Não sabia que cavalos subiam escadas. – perguntou intrigada
- Para tudo se dá um jeito querida – deixando Janaina mais intrigada – Siga pela estrada de neve até o pico daquela colina – apontou uma colina ao longe – lá a senhorita encontrará o doutor Hyadum.
Nisso a mendiga, se levantou e caminhou até Janaina, ela tinha cabelos negros e usava um chapéu grande, seu rosto tinha algumas feridas, mas era difícil se ver pois os cabelos e o chapéu tampavam. Cheirava a urina e álcool. E resmungou algo na língua nativa de Liechtenstein, o alemão.
- Ela quer ir com você – disse o taverneiro. – Leve ela, quem sabe não consiga fazer com que ela volte a ser o que era.
- E o que era?
- Se eu contar estragarei a surpresa, ela te ajudará pelo caminho.
Sem reclamar Janaina montou no cavalo e foi cavalgando lentamente com a mendiga andando logo atrás, dando goles em sua garrafa de rum.
Antes de o homem voltar a taverna Janaina gritou de longe:
- Qual o nome dela?
- Ron Mika – gritou o taverneiro.
- E o seu?
- Me chame de João.
Seguiram pelo caminho passado por João, o taverneiro, com Janaina no cavalo e Ron caminhando e falando às suas costas coisas indecifráveis.
O frio tomava conta de seu corpo, e ao mesmo tempo a noite caia em Liechtenstein, decidiu tomar um pouco da bebida que Ron levava, e que por nada no mundo soltava a garrafa. Foi devagar, e ao encostar na garrafa, Ron começou a berrar desesperada, a certou a garrafa no nariz de Janaina. Viu a neve se manchar de vermelho, e depois a dor a fez desmaiar.
Ao se sentar notou a mendiga feito uma fogueira e estava assando dois coelhos, em fogueira que a ajudavam a aquecer e espantar os animais selvagens provenientes dos bosques que a cercavam. Notara que a mendiga lhe tratara muito bem, e deve tê-la machucado no susto, pois uma mendiga deve sofrer muito.
As duas tentaram se comunicar através de mímica e muitas vezes até se entendiam, dividiram a garrafa de da bebida que Janaina achou seu um mistura de várias bebidas, as mais percebíveis era rum e gim, que havia provado em seu povoado em muitas festas que tinha.
Desde que chegará a terra estranha Janaina não tinha reparado na neve, nunca vira neve em sua vida, mas não ficou animada em vê-la, era bonita, diferente mas não chamava sua atenção. Admirou a neve pensando no que contar quando voltasse para casa, para seus pais e amigos, até adormecer.

Na manhã seguinte chegaram seu destino, a morada do doutor Hyadum. Era uma pequeno castelo ao alto de uma colina, ao entrarem foram recebidos por xingos e mais xingos em alemão, Janaina não se sentiu tão mal pois não entendia nada do que o homem falava, e Ron começara a revidar aos berros com o velho.
Seus cabelos iam até o ombro e sua barba igualmente branca chegava no peito era como veludo, sua voz era grossa e meio rouca, ele era alta e usava um bata azul marinho.
- Desculpe – guinchou Janaina.
Hyadum olhou para ela e parou de falar, mas Ron continuava berrar com uma louca, Janaina fez um gesto para ela se calar, e ela o fez.
- Mas que merda que vocês fazem aqui sem ao menos bater na porra de minha porta? – Guinchou o velho com um sotaque em alemão. – Aparecem na casa dos outros de madrugada sempre lá na merda do país escravo de onde você veio sua negrinha!
- Só vim aqui, pois me disseram que o senhor poderia me ajudar a encontrar a princesa de meu reino, e salvar-nos do nosso tirano imperador. – falou Janaina com firmeza.
- Isso é problema seu. Agora pode ir embora. Tenho mais o que fazer. Para o tipo de pessoa que vive em seu reino – e olhou com ar de superioridade para Janaina – Vocês tem um imperador maravilhoso, que vai ensinar vocês a deixarem de ser selvagens.
- Seu povo também não é nada educado – retrucou Janaina olhando para Ron, que erguia sua vasta saia e urinava em tapete de Hyadum.
Ao ver aquilo xingou ainda mais em alemão a mendiga, que novamente começou a berrar desvairadamente para o anfitrião. Janaina achou graça e conteve-se dando um leve sorriso. Que o doutor Hyadum percebeu.
- Quando ela sumiu?
- A uns oito meses - respondeu Janaina surpresa.
- Algum fato sem explicação, tipo um ataque, com coisas destruídas, sendo ninguém formalmente acusado pela destruição?
- Sim
- Uhm... ta bom, pode ir embora não tem nada a fazer, adeus, mande lembranças minhas ao imperador.
- Você nem vai pegar sua... Sua bola de cristal e ver onde ela está?
- Você é retardada? Bola de cristal? Sou alquimista e não feiticeiro. Burra. Ela foi seqüestrada por estrelas, não tem como trazê-la de volta, a cada cem anos as estrelas pegam a pessoa de coração mais puro, para iluminar o céu, e se juntar ao infinito do universo. Não há como resgatá-la.
Sua jornada foi em vão, voltaria para casa sem como ajudar seu povo, e Dom Hugo II continuaria oprimindo seu povo.
- Há não ser... – sibilou o alquimista – que esteja disposta a dar sua vida para salvar a princesa.
Muitas vidas dependiam disso, então corajosamente falou que estava disposta, que a aventura lhe faria bem. Doutor Hyadum sorriu:
- Então me sigam.
Janaina e Ron se viram em uma enorme onde não havia telhado. O alquimista pegou a garrafa de Ron e a jogou pela janela, q era no ultimo andar de seu palacete, Ron berrou e quis atacar o alquimista, mas foi impedida por Janaina q a segurara.
- Estamos kits, destruiu meu tapete e eu sua garrafa. – a seguir deu-lhe um copo com uma substancia ver de gosmenta e falou em alemão para ela beber – Isso vai desintoxicá-la falei que era bebida com o maior teor alcoólico existente.
Depois de mexer em vários frascos Hyadum perguntou:
- Estão prontas? – Em português e em seguida em alemão, as duas concordaram – Isso vai ser divertido.
Uma estava de costas para a outra, Hyadum colocou mão com a palma virada para cima, logo abaixo da boca e baforou, uma bola de fogo se formou, e se estendeu até em direção das duas, envolveu-as numa grande bola de fogo que ficou azul e foi clareando até sumir.
--//--
- Nem bêbada eu me senti assim na minha vida, é muito... Bizarro, sabe onde estamos coisa? Ah... Você não me entende...
- Não sei onde estamos Ron – Janaina cortou as palavras de Ron. – Nossa – surpreendeu-se – Eu te entendo. Você me entende?
- Sim entendo – respondeu Ron – Aquele velho me enganou, nem to mais bêbada, não posso enfrentar nem a realidade sóbrea, imagine isso aqui.
O lugar era como um imenso corredor, com o chão em granito negro e podia-se ver nitidamente o reflexo delas, como em um espelho, ao fim do corredor havia uma porta branca, não havia paredes, o que as cercavam era o universo, júpiter estava no campo de visão delas, ficaram maravilhadas com aquilo tudo.
Ron logo se cansou de todo aquele fenômeno e procurou dentre suas roupas uma garrafa de gim, encontrou e deu um longo gole, que no primeiro trago bebeu metade da garrafa. Janaina olhou-a de soslaio.
- Servida? – ofereceu Ron Mika.
- Não obrigada – Ron virou a garrafa e esvaziou-a, depois jogou a garrafa no espaço.
As duas caminharam até a única porta existente, Ron foi cambaleando, falando para si mesma “Esse espaço se mexe muito, nem consigo ficar de pé”, e resmungando outras coisas que Janaina não compreendeu. Ao chegarem à porta tentaram abrir o trinco, mas a porta estava trancada, depois de Ron tentar abri-la deu um chute na mesma.
Atrás delas uma voz doce e suave disse-lhes:
- Só os puros de coração conseguem abrí-la, se não conseguem abrir não podem entrar.
As duas se viraram e contemplaram uma mulher alta e loura que vestia um avantajado vestido branco, era magra, e clara como a lua. A mulher chegou até a porta e abriu a porta e disse:
- Ninguém nunca chegou até aqui antes, vocês só podem ter sido enviadas para uma grande missão. As estrelas perderam há muito tempo, seu líder, Antares, a partir daí as estrelas tem feito grandes besteiras. – a mulher abriu a porta e desapareceu na frente das duas.
- Sinto que você queria perguntar alguma coisa para ela - falou Ron.
- Sim, eu queria.
- Bom é fácil, vamos fechar a porta e esperar ela aparecer para abrir de novo ai perguntamos. – retrucou Ron já fechando a porta.
- Não – Janaina empurrou a porta e entrou no recinto, seguida de por Ron.
Era um enorme salão, dava-se a impressão de ser infinito, e disposto uniformemente diversos globos de luz. Ao se aproximar Janaina viu que os globos continham pessoas dentro, e abaixo uma numeração.
- São estrelas ecoou uma voz no salão.
Janaina reconheceu a voz da mulher lhe abrira a porta e decidiu procurar entre as infinitas esferas a princesa Alya.
- Ela está em algum lugar por aqui – falou Janaina para Ron
- Pode procurar eu não tenho pressa não, acabei de achar uma garrafa de rum, e só de olhar esse tanto de orbes já me cansa. - fez-se uma pausa enquanto Janaina procurava a princesa Alya entre as esferas – Pensando bem, nem posso te ajudar, nem conhecia a dita cuja.
Ron tinha razão, e Janaina procurou sozinha por entre os orbes, depois de alguma horas à encontrou.
- Ron você pode me ajudar aqui? – mas estava muito longe de onde a amiga tinha ficado,e provavelmente já estaria desmaiada de tanto beber.
Janaina enfiou os braços dentro do orbe e puxou Alya pelos braços, ela estava com antes, com muito esforço retirou-a do orbe e deitou-a no chão.
- Acorda princesa, acorda – dando leves tapinhas em seu rosto.
- Você não vai tirar ela daqui. – falou uma mulher de roupa negra e cabelos igualmente negros e desgrenhados, envolta de seus olhos uma olheira negra e funda, dando-lhe um visual demoníaco – Supernova, prazer.
Apontou o indicador de onde brilhava uma centelha negra.
- Daqui você não sai.
A mulher caiu inconsciente, Ron Mika, havia quebrado sua garrafa de Rum na cabeça de Supernova.
- Me deve uma dose de rum agora, cara pálida – falou para a Supernova.
As duas carregaram a princesa, cada uma de um lado puxando Alya. Ron estava com passos tortos e a princesa pendia para seu lado. A princesa foi arremessada trinta metros à frente. Supernova acordara e disparara sua magia sem rumo, que acabou acertando Alya, as duas correram para a princesa para ver se tudo estava bem. Ron caiu na metade do caminho escapando por um triz de também ser atingida.
- Raios da morte, nenhum humano resiste a esse feitiço – falou a mulher que abrira a porta - Fujam daqui enquanto podem, eu cuido dela.
- Você nunca foi páreo para mim Mallina – falou Supernova arremessando três feitiços da morte seguidos.
Mallina lançava um feitiço que eram orbes brancos e Supernova bolas de fogo negras, quando os feitiços se colidiam, havia uma grande explosão.
Janaina correu até Alya, e estava tentando desesperadamente reanimá-la. Ron passou pelo seu lado, agarrou-a pelo braço e bradou:
- Ela está morta, não ouviu a giganta. - voltavam pelo caminho da onde tiraram Alya, voltar para porta era perigoso, pois havia uma guerra ali.
De repente todo o barulho sumiu, e houve apenas silêncio. Um feitiço da morte cortou o ar acertando em cheio a mendiga, seu corpo foi atirado para dentro de um orbe, e lá desfaleceu, flutuando dentro da esfera de luz.
Supernova surgiu a alguns metros de Janaina, com seis bolas de fogo negras dançando ao seu redor. Janaina empunhou sua espada em forma de combate, mas se lembrara de quando era criança e seu avô de origens indígenas havia lhe ensina a lançar uma lança em um alvo a metros de distância, teria que ser rápida, mas mesmo assim precisava de proteção, com certeza ela lançaria seus raios da morte, então notara que as esferas que aprisionavam as estrelas não tinham nenhum dano, viu que a que estava logo ao lado de Ron, estava vazia e bolou seu plano. Jogaria a espada e pularia para trás, dentro da esfera das estrelas. Não sabia se poderia sair dali, mas manteria sua vida.
As duas se entreolharam durante muito tempo se preparando para o ataque, olho por olho, as duas não se mexiam mais. Janaina arremessou a espada no mesmo momento em que Supernova atirou seus seis feitiços de uma vez. A espada que era mais fina na ponta e engrossava conforme chegava mais perto do cabo atravessou o peito de Supernova e os raios da morte acertaram o orbe em que Janaina pulou dentro, conforme seu plano.
Ficou esperando Supernova cair morta, mas não aconteceu, ela começou a rir loucamente. A espada a atravessara, mas só a ponta, havia dois planos de lamina a sua frente e quatro dedos á suas costas.
- Você foi muito boa querida, mas tinha que perfurar meu coração, mas foi por pouco, eu lhe admiro, mas agora vou...
Ela não conseguiu terminar a frase, o resto da espada atravessou seu corpo, seu sangue negro corria pelo chão, e em seguida para o lado. Atrás dela estava a princesa Alya, que puxara a espada pelo pequeno pedaço lamina que havia ficado em suas costas. Como a espada era mais grossa perto do cabo, a lamina cortou seu coração. Supernova jazia morta aos pés da princesa.
- Você foi atingida pelo raio da morte, como sobreviveu? - disse Janaina que estava surpresa.
- Não sei – respondeu a princesa.
- Uma estrela não é um humano, estrelas só morrem quando sua chama não pode mais queimar e iluminar o universo – ecoou a voz de Mallina pelo salão.
- Acho que sou uma estrela então também - falou Ron desanimada, como se sofresse da maior ressaca do universo. Janaina também se surpreendeu da amiga também estar viva.
Alya ajudou Janaina e Ron a sair dos orbes todas elas usavam vestidos brancos. Ron Mika estava linda, nem lembrava a mendiga que era, estava sóbrea e cheirosa. Então as três caminharam em direção a porta para irem embora.
- Ron quem é você na verdade? Da onde você veio? – perguntou Janaina se lembrando da conversa que teve com o taverneiro.
Ron sorriu e respondeu
- Sou a princesa de Liechtenstein. E você?
- Uma mera camponesa. – respondeu Janaina desanimada por estar acompanhada de duas princesas.
- Na verdade – Sibilou a voz Mallina – As estrelas sabem de toda a história da Terra, pois existíamos antes de a vida existir. Você Janaina, é descendente da um reino extinto, quando seu pais foi invadido pelo Velho Mundo, teoricamente, você também é uma princesa. Essas foram as última palavras que ouviram antes de voltarem para a terra.
--//--
Estavam em um lugar completamente diferente, havia coisas que elas nunca viram antes, objetos metálicos se locomovendo rapidamente, outros objetos metálicos voando, construções que pareciam chegar no céu.
- Duzentos e três anos, foi tempo em que estiveram fora – Um homem de roupas estranhas, mas era muito normal para aquele lugar em que estavam.
- Onde estamos? - Perguntou Allya, em português.
- Estão na Terra, na China, o tempo passou.
- E quem é você? – perguntou Ron, em alemão.
- Você mija no meu tapete e não se lembra de mim – Respondeu o homem em alemão.
Janaina viu que voltaram ao norma, Ron voltara a falar sua língua nativa.
- Sou Hyadum, também sou uma estrela, por isso estou vivo aqui.
- Minha jornada foi a toa, não consegui salvar meu povo do imperador. – Alya nem se importou, sabia que seu pai era um monstro.
- Bom, é ai eu você se engana, vou contar uma historinha para vocês.
Hyadum contou ás garotas, que as estrelas são seres supremos no universo, que são elas que geram a vida, que o sol que ilumina o planeta é uma estrela e quem sem ele não haveria vida, que as estrelas podem mudar o destino dos humanos, que um bom governo estelar pode trazer grandes benefícios a todos. Deus eram as estrelas, e que por isso todos somos filhos de Deus.
Elas ficaram abismadas com a revelação, então Hyadum completou.
- As estrelas existem, no passado, presente e futuro, lá o tempo é único, o céu estrelado que se vê hoje, é o mesmo que se vê a mil atrás, e o mesmo que se vê daqui a mil anos, por isso as novas estrelas, que por exemplo decidam ser estrelas hoje, serão vistas antes esmo de o planeta Terra existir. – deu um sorriso sacana e continuou – E as estrelas agora, precisam de um líder, pois Antares, desistiu de ser estrela, e resolveu vir cuidar dos humanos aqui. Aqui ele era conhecido como Jesus. – uma pequena paus - Se querem mesmo fazer a venham comigo.
Andou alguns passos até um aglomerado de árvores. Primeiro foi Alya, seguida de Ron e depois Janaina. Hyadum estava em uma clareia. As garotas se juntaram a ele que colocou mão com a palma virada para cima, logo abaixo da boca e baforou, uma bola de fogo se formou, envolveu-os numa grande bola de fogo que ficou azul e foi clareando até sumir.
--//--
Assim Alya, Janaina e Ron se tornaram estrelas, sendo ministradas por Hyadum, que também voltou a ser estrela, e as três, com justiça governaram o universo, passado, presente e futuro, em tudo o que foi possível.
Hoje elas zelam pela vida, sempre de olho no planeta Terra, as três não se separaram desde que enfrentaram a Supernova. São conhecidas por Mintaka, Alnilan e Alnitaka, o a constelação é conhecida como Cinturão de Órion ou mais popularmente como As Três Marias.

sábado, 21 de fevereiro de 2009
O Amor nos Tempos do Vestibular
Mas naquele ano, foi o que senti mais distante de minhas meninas, minhas meninas super poderosas. Minha marida, minha amante e minha carranca.

Confesso que ao terminar o cursinho, certamente nunca mais nos veríamos, mera ilusão, estamos aqui, até hoje, brincando e brigando, rindo e chorando, fazendo bolos u ajeitando a Pate para ser a próxima modelo da lata do leite moça (que por sinal eu ainda não terminei).
Nossas brigas são bobas, resumidas a não pagar mais sorvetes ou no máximo algumas horas sem se falar, essa amizade é como uma nostalgia infantil.
É tudo tão bom, que tenho medo que seja um sonho!



Mas em 2008 ficamos mais distantes, era o último ano de escola delas e estava se preparando para o vestibular, as vezes se senti abandonado, mas eu acreditava que isso era temporário, tudo voltaria como era antes, mas o ano foi passando e as coisas foram só se tornando mais distante, e distante e distante. Mas o ano acabou, finalmente.
E voltamos a nos ver muito, tudo voltou a ser feliz. Mas como ninguém é perfeito. Esqueci-me do aniversário da Lú.E um dia estava de ovo virado, no dia em que elas queriam contar a grande façanha da Nádia, ela havia passado na unicamp e iriam para a praia, não me contaram, não consegiram, por um momento achei que tudo havia acabado, mas não acabou...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
O Menino que Roubava Isqueiros
Eu conheci o roubador de isqueiros no começo de 2007 e ele, assim como eu compartilhavamos a mesma idade 17 anos. Foi um sábado e eu iria me encontrar com uma velha amiga de cursinho da qual há muito não a via, era uma tardizinha típica, daquelas que marcam lembranças, estava anoitecendo e o céu estava cinza, minha amiga estava cercada de duas pessoas uma garote de óculos, cabelos negros e voz estridente, ela que veria a ser uma grande amiga e uma grande companheira, e um garoto muito bonito, de cabelos igualmente negros, magro, mas não era fraco feito um aidético, esse era o roubador de isqueiros, e este veria a ser meu melhor amigo, meu confidente, meu irmão.

O menino que roubava isqueiros, foi muito atencioso naquele dia comigo, estava em um periodo de adaptação ele me ajudou a me adaptar a esse novo universo. Fui apresentado ao menino que roubava isqueiros e descobri seu nome "Grégory" e a menina de óculos e cabelos negros era conhecida como Pior.
No fim daquela primeira noite junto com um monte de pessoas, eu e o roubador levamos a garota de cabelos negors ao ponto de onibus, e ao voltarmos Grégory me perguntou sobre o que já tinha feito na vida se já tinha beijado e como foi, respondi, mas com a maior vergonha do mundo, ao voltarmos na praça depois de pouco mais de meia hora o roubador de isqueiros sumiu acompanhado de um garoto com visual apavorante, este se chamava lucas. Eu esperei, mas ele não voltou.
O tempo foi passando e os fins de semana eram sagrados, todos nós nos encontravamos, eramos um grupo de pelo menos 10 pessoas, eramos unidos e adoravamos nos encontrar, e neste periodo, conteceu o dia da chuva. O dia ficou marcado como um dos melhores de nossa vida, foi inesquecível. O que ocorreu não foi nada demais, apenas todos ficaram bêbados e todo mundo se beijou, naquele dia recebi o melhor beijo de mnha vida, que foi superado recentemente, mas não foi com o Grégory, mas com um dos seus futuros casos, Filipe.
Aquele foi um ano corrido para todos nós, fim do ensino médioo, o medo de ser chamado para o exercito e tudo mais. Em junho daquele ano surgiria um novo amigo, e futuro caso, do roubador de isqueiros, Léo 2. Eles se conheceram em uma viagem ao parque de diversões do qual não pude ir, acabou que em pouco tempo, o Léo2 seria parte integrante do nosso grupo, nem sempre podendo particiar, mas sempre que podia estava conosco. Algum tempo depois em questão de duas semanas o roubador de isqueiros já roubara 4 isqueiros, fumara 517 cigarros e seria o amor da vida de Léo2.
Curiosidade
Eu também me apaixonei pelo roubador de isqueiros,
mas como ele mesmo diz, cada dia eu amo um e então passou.
Nesta époa o grande grupo de antigamente, já se dissipara, raramente veriamos o garoto de visual apavorante, e os outros também já muito, quase que completamente ausentes. Perto do aniversário de Grégory, ele roubara o primeiro esqueiro de mim, ao todo foram 3. Logo após a seu aniversário tivemos nossa primeira briga feia, e foi nessa primeira briga feia que eu descobriria que que o meu saco atrai o joelho e o pé dele.
Momentos após o primeiro grande chute
Eu fiquei caído chorando de dor e ódio, e ele
ficou com cara de bunda enquanto uma travesti horrenda
brigava com ele.
Em dezembro de 2007 fizemos coisas que ainda não tinhamos feito, foi em uma balada, tomamos tequila pela primeira vez, o detalhe é que foi lambendo o balcão, pois o menino que roubava isqueiros, conseguiu derrubar a dose de tequila, o que aconteceu nesse dia após a dose de tequila, foi entre as coisas mais importantes o roubo do segundo esqueiro meu.
