quinta-feira, 31 de março de 2011

Coma miojo como um fodão!!!


Agradecimentos à @victornomoto
Ferva a água! Coma o miojo! Beba a aguá Fervendo! Cheire o tempero! Pegue vadias!

quarta-feira, 30 de março de 2011

A polêmica de Bolsonaro

Todos estão sabendo da polêmica das declarações do deputado Jair Bolsonaro, não?
Tudo começou com a Preta Gil, que foi convidada para fazer uma pergunta ao deputado no programa CQC, apesar dela ter feito uma pergunta coringa como “qualquer coisa que as pessoas achem importante, e ele vai responder algo padrão e tudo vai ficar bem”, porém ela consegue, com essa pergunta coringa, um fatality, sem querer. Agora o deputado está sendo caçado que nem bruxa na inquisição pela sociedade.
A pergunta da Preta Gil, foi tão inocente, tão despropositada que passou a reportagem na TV e a Preta nem sabia o que o deputado havia respondido (Tava muito interessada na resposta), assim depois que virou polemica que ela viu a reportagem e se manifestou.


Mas como o racismo é crime no Brasil, o "nosso amigo" Bolsonaro se retificou dizendo:
“Eu entendi que ela me perguntou o que eu faria se meu filho namorasse um gay (...) Se eu tivesse entendido assim (da forma como a pergunta foi feita), eu diria: 'meu filho pode namorar qualquer uma, desde que não seja uma com o teu comportamento'. Se eu fosse racista, eu não seria maluco de declarar isso numa televisão”. Realmente, porque a pergunta da Preta Gil estava super ambigua, e não, ele não é racista. #sarcasmo (Ele não quer é ser preso, capaz de não ir mesmo).
Pra não ser racista ele vira homofóbico. (Gênio)
A Preta Gil já tinha a minha admiração por seu jeito despojado, e agora depois de uma perguntinha inocente, que fez desencadear uma polêmica, volta em pauta os assuntos sobre racismo e homofobia. Quem sabe assim conseguimos um país mais justo a todos?

E vamos terminar um post com mais uma declaração linda do deputado Bolsonaro: "O dia que eu me preocupar com eleitor eu viro vaselina. Não quero me preocupar com um eleitor que quer que eu chame ele de bonitinho. Não quero voto de ignorante".
Por isso que votei na "Luciana contra a pedofilia(...) 2256"

terça-feira, 29 de março de 2011

Hoje acordei meio Sandy



"Devassa"

O Efeito Rousseau

Ao ler O Terceiro Travesseiro, de Nelson Luiz de Carvalho, acreditei cegamente na sua narrativa, o autor, que se diz apenas transcrever a história, relata detalhadamente o caso de amor entre os jovens Marcos e Renato, assim como a relação do protagonista, Marcos, com seus pais e Beatriz, esta que forma um triângulo amoroso com Marcos e Renato . Sim, o romance tem uma temática gay. Porém, ao fim do romance uma tragédia ocorre e põe um fim trágico a estória.
No século XVIII Jean-Jacques Rousseau escreve um best-seller para a época, la Nouvelle Héloïse (A Nova Heloísa), um romance episcopal, originalmente em seis volumes, que é formado por cartas e bilhetes trocados pelos amantes. A técnica que Rousseau usa neste romance é dizer que ele não o escreveu, mas que é apenas o editor, ou seja, as cartas,os personagens são reais, ele só organizou-as em formato de livros. Com isso muitos leituros acreditavam cegamente que as cartas, os personagens realmente existiram e isso fazia do romance mais próximo da realidade, fazendo com que os leitores tomassem as dores dos personagens. Alguns leitores mandavam cartas ao autor para saber onde encontrar esses personagens que mudaram suas vidas, e o mesmo aconteceu aos leitores de O Terceiro Travesseiro.
Vemos então que Nelson Luiz de Carvalho utiliza os mesmo elementos que Rousseau utilizou em A Nova Heloísa, o amor dos personagens impregna nossa alma, deixando-os inesquecíveis, e por isso queremos acreditar que são reais, que o amor existe e que pode estar presente na nossa vida assim como no romance.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pré-conceito



Não tem pé
Não tem cabeça
Não tem razão
Não tem diferença
Não tem fé
Não tem crença
Não obedece
Não há quem obedeça

Não tem gênero
Não tem origem
Não se esquivam
Só colidem
Não tem medo
Nem o que o aflige
Não toleram
Apenas exige.


sexta-feira, 25 de março de 2011

Periplaneta americana


A vida universitária de Caio não era o que ele esperava, sua faculdade em outro estado ficava longe de casa, e sua nova morada, um pequeno kit net no subúrbio da cidade, num prédio velho onde se freqüentava os mais variados tipos de pessoas, jogadores, prostitutas, drogados. A escória da cidade residia em toda aquela região.
Devido sua origem humilde e a um anuncio de moradia mentiroso, teve que ficar por lá mesmo, cárcere de um contrato de um ano, no qual não podia pagar a multa para deixar o local e continuar seu curso.
De fato ele não estava feliz, a faculdade consumia suas forças, andava sempre cansado e para ajudar estava com insônia a mais de duas semanas. Estava cansado, sua forma raquítica e suas profundas olheiras lhe davam a aparência de carcaça, de que um dia pertenceu a um ser humano.
Ao chegar tarde da noite em casa, jogava todas as suas coisas para o lado, visto que arrumar a casa não adiantaria muito vivendo a meio daquele ambiente pútrido, se deitava esperando que essa noite pudesse dormir. De fato o sono veio, mas antes que pudesse adormecer, sentiu que alguém acariciava seu rosto, mas ao abrir os olhos viu que era uma grande barata. Um grito ecoou pelo kitnet, seguido de um pulo.
- Eu odeio este lugar, eu quero ir embora daqui – esbravejou.
Correu ao banheiro abriu a torneira da pia e esperou até que a água negra parasse de cair e lavou seu rosto abundantemente como se a barata tivesse impregnado em sua pele. O resto da noite passou em claro, lendo seus livros e estudando.

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No dia seguinte, durante suas aulas, tinha impressão que a barata passava em seu rosto a todo o instante,além do sono e as aulas que exigiam toda sua atenção agora havia o pavor da presença do inseto.
Ao fim do dia, sua aula não rendeu, seu dia não rendeu e ele notava que sua vida estava ruindo desde que saiu de casa. Chegando em casa se deparou novamente com a barata que estava sob a pia da cozinha, que ficava praticamente ao lado de sua cama, sem pensar, não lembrando de seu medo, de seu nojo do inseto lhe deu um tapa com toda a força que podia, fazendo até que ressoasse um estalo ao matar a barata. Na pia sobrou apenas um corpo marrom esmagado da barata e em suas mãos a entranha branca característica deste tipo de inseto e uma pata. Novamente veio o nojo, e lá foi ele novamente para a pia do banheiro lavar mão. Pelo menos agora, tinha um problema a menos para se preocupar.
À noite, depois de terminar um relatório, deitou em sua cama e como não fazia há tempos, dormiu.
Ao acordar no dia seguinte estava descansado, com as energias repostas, há tempos não se sentia assim, era como se fosse uma nova pessoa. Na faculdade houve um rendimento considerável em relação aos dias anteriores e isso se estendeu por vários dias, pela primeira vez, desde que pisara naquela faculdade ele era notado e até sua moradia se tornou um lugar mais aconchegante.

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Depois de algumas semanas viu que não era apenas sua vida social e universitária que havia mudado, ele se sentia estranho. Numa noite antes de dormir notou algo sua mão direita tinha uma ferida já seca, uma casquinha marrom, ele a retirou com a unha que saiu facilmente, não se importou, para ele era apenas sujeira e dormiu. Ao acordar no dia seguinte notou que sua mão continha novamente a casquinha marrom, mas dessa vez maior, ele a retirou novamente, e saiu para a faculdade.
Com o passar do tempo notou que a casca marrom sempre aparecia em sua mão e cada vez maior, estava também vendo mais baratas pelo seu caminho do que o normal, era como que ao matar aquela barata em seu apartamento tivesse mudado em sua vida, de fato mudou, mas não sabia o que. Algo o preocupava, em seu âmago, tinha um pressentimento ruim, mas não sabia explicar e não sabia o que fazer.
Certo dia ao acordar em seu kit net, que estava cada vez mais pútrido devido ao seu próprio comportamento, se viu cercado de baratas, ele ficou estático, com medo e ao olhar para seu braço direito viu que estava todo coberto por aquela estranha casca marrom, tirou a camiseta e notou que ela tomava conta de seu peito. Alguém começou a bater na porta fortemente, se cobriu com uma tolha e foi atender, um homem magro de abatido estava ali em pé, respirando fundo.
- Tem pó? - foi a única coisa que disse. Num momento repentino e impensado de desespero, puxou o homem para dentro de apartamento e o jogou no chão fazendo assim com que todas baratas espalhadas sobre o apartamento atacassem o homem, que num urro seco e abafado perdeu sua vida.
O medo tomou conta dele que fugiu correndo de casa sem rumo pelos corredores do condomínio, os vizinhos olhavam espantados para o garoto que tinha um braço de barata, na rua foi abordado por policiais.
“Alguém os chamou, alguém deve te ouvido os gritos” pensou.
Com armas apontadas a sua cabeça foi declarada a voz de prisão, ao algemá-lo os policiais pareceram nem se importar com seu braço-barata, ele foi levado de volta ao seu apartamento para que pudessem comprovar o crime cometido por Caio, e chegando lá estava um corpo jogado com uma chave de fenda fincada no peito.
- Eu não fiz isso! – tentou argumentar – Foram as baratas – mesmo sabendo que era impossível as baratas terem fincado a chave no peito do homem queria provar sua inocência, mas será que era mesmo inocente? Sua sanidade estava em xeque, ele tinha dúvidas se aquilo era real, sonho ou alucinação.
- Você foi preso em flagrante, acusado de homicídio doloso... – diziam os policiais, mas ele desistiu, não queria mais ouvir, apenas baixou a cabeça e se deparou com seu braço direito que estava normal. Agora era fato tinha perdido a lucidez depois de algum tempo convivendo num lugar podre em que não estava acostumado, ele se rendeu a sua insignificância, sabia que cometera o crime e nem prestou atenção no resto do discurso policial.
Ao chegar à delegacia foi colocado sozinho numa sala antes que fosse transferido para uma cela.Ficou lá sozinho, com medo, pensava no que havia acontecido e não acreditava, mirou para um pequeno espelho que havia sala, e no lugar de seu rosto viu uma grande barata, ao olhar para seus braços viu que eram grandes patas, assim como suas pernas . Se desesperou e gritou.
- O que está acontecendo aqui? – disse um policial corpulento e careca que entrou na sala, pisou em algo chamou sua atenção – Droga! Que barata enorme – disse olhando para a sola de seu coturno a barata esmagada. Notou, porém, que não havia ninguém na sala, rapidamente pegou seu rádio e anunciou:
- O suspeito fugiu!

Para o Apolônio

sexta-feira, 18 de março de 2011

Mário? Que Mário? Mário Bros!


Família em Monocromia

Todos tem uma família






Alegria em Monocromia

A alegria contagia sim!








Amor em Monocromia

Não importa sua forma de amar, ame.









Solidão em Monocromia

Nem sempre é bom estar com os outros, as vezes é melhor ficar sozinho.







quarta-feira, 16 de março de 2011

Força, tenha fé

A vida é uma conseqüência de atos onde alguns atos são inexplicáveis, desnecessários, insanos e destrutivos. Um simples ato pode afastar algumas pessoas e unir outras, um simples ato pode destruir familias, entristecer pessoas e geralmente são atos irresponsáveis, vindos de pessoas irresponsáveis.
Aí temos a morte, que apesar de sermos acostumados com suas visitas, elas sempre nos choca, nos afeta, mesmo que seja com pessoas que nunca vimos, mas o simples fato de conhecer uma pessoa que foi diretamente atingida por esse infortúnio nos faz sentir tão mal quanto ela.
As flores que são símbolos de amor e beleza, não nos conforta diante da morte, pelo contrário, cria um sentimento maior de tristeza, pois é ama ultima homenagem, a dor dos que ficam. Lágrimas são derramadas, pessoas ficam desamparadas, famílias são separadas. Ninguém está livre disso, todos tem seus entes queridos, pode acontecer aqui ou no Japão. O fato é que isso machuca, cria cicatrizes na alma que nunca serão curadas, no máximo amenizadas, mas pense que ainda há pessoas que te amam, que te querem bem e estarão com você para lhe dar força em todos os momentos que precisar.

"E agora, o que eu farei sem você?"

segunda-feira, 7 de março de 2011

Desamor


O amor é o combustível da vida, mas a rejeição do amor é o combustível das mais belas obras literárias, podemos então concluir que o "desamor" é o combustível para a escrita e outras forma de arte.
Mas porque? Por que este neologismo inspira as pessoas? Por que o sofrimento desencadeia tanta inspiração? Será que o ser humano, para preencher este vazio se defende do mesmo com a imaginação. Essa imaginação que sonhou um dia com o amor perfeito mas que acabou em ruínas... e com um toque especial, pode se tornar numa grande obra. Ou não.
Dessa forma o amor utópico se engrandece devido ao desafeto da outra parte, então para tornar a utopia real, nada melhor do escrever sobre ela. Na escrita, a utopia deixa ser irreal, porque ao ler sua mente pode fazer com que aquilo se torne real, nem que seja na sua imaginação, mas está lá, a idéia que pode ser degustada por qualquer um, e não é apenas nos romances que ocorrem este tipo de coisa, Karl Marx fez isso com o comunismo, que até hoje ninguém conseguiu pratica-lo de forma correta.
O desamor é em sua forma mais singela o segredo para os grandes dramas e romances, um combustível, a vida que pode ser facilmente transposta em palavras .

Desculpem-me se não está conciso, 5 dias escrevendo e não consegui deixar de um jeito que me agradece.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mudança de Layout

Devido a problemas com o Imageshack vou alterar o layout do blog, e como to meio sem tempo, vai demorar um pouco.