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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Claquete!

Naquela tarde trocava meus olhos por restos de comida ruim.
O pior é pensar que eu sabia disso desde o começo,
e fui me afundando cada vez mais.
Ela caía aos prantos enquanto minhas mãos não podiam mais alcança-lá.
Aquilo não era o que eu queria,
e ela sabia.
No fundo ela via isso nos meus olhos,
o tempo todo, e queria muito que eu parasse com aquela dor,
e que aquilo tudo não passasse de um sonho ruim.
Ainda me lembro,
o sol da tarde refletia nas lágrimas que desciam,
e perguntava insistentemente se o meu sentimento não era mais o mesmo.
Da minha boca, obteve silêncio, e mais uma vez me calei.
Aquilo não era o que eu queria.
Eu só queria abraçá-la e dizer que eu estava mentindo,
que era brincadeira, uma brincadeira de muito mal gosto,
e ficar por perto.
Quando dei por mim já estava de pé,
e as palavras saíram da minha boca,
mais velozes que meus pensamentos.
Então acho que é isso. Até mais.
Acho que você quer dizer adeus...
Até mais, e um sorriso, sorriso de culpa. Me abraça?!
Não faz isso, lágrimas escorriam.
Por favor. Vontade de gritar eu te amo.
Agarro-a e abraço, bem forte, ela chora, mas me abraça.
Saio andando pela rua, ela corre e grita.
Posso te ligar?
Claro, estarei sempre por aqui.
Ela sorri, ah como adorava ver aquele sorriso.
Ela nunca me ligou.
Tudo bem.
Estraguei tudo.

Post escrito pelo meu amigo Rafael "Kimu"

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Miniconto: Dinheiro não trás felicidade

"Um homem em Montecarlo vai ao cassino, ganha um milhão, volta para casa, suicida-se."
-Tchekov

sábado, 20 de novembro de 2010

A teoria do búfalo

Quando uma manada de búfalos é caçada, só os búfalos mais fracos e lentos, em geral doentes, que estão atrás do rebanho, são mortos primeiro.
Essa seleção natural é boa para a manada como um todo, porque aumenta a velocidade média e a saúde de todo o rebanho pela matança regular dos seus membros mais fracos.

De forma parecida opera o cérebro humano: beber álcool em excesso, como nós sabemos, mata neurônios, mas, naturalmente, ele ataca os neurônios mais fracos e lentos primeiro. Neste caso, o consumo regular de cerveja, cachaça, whisky, vinho, rum, vodka, elimina os neurônios mais lentos, tornando seu cérebro uma máquina mais rápida e eficiente.

E mais: 23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo consumo de álcool. Isto significa que os outros 77% dos acidentes são causados pelos filhos das putas que bebem água, suco ou refrigerante ou outra merda qualquer!!!.

*Peguei essa teoria no orkut, achei muito legal e resolvi portá-la aqui no blog.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O que é o tempo?

Se me perguntarem, eu sei o que é. Se tiver de explicar para alguém, não sei. O problema é que o passado não está mais aqui, o futuro ainda não chegou e o presente voa tão rápido que parece não ter extensão alguma. Aliás, se o presente só surge para virar passado, não daria pra dizer que o tempo é uma caminhada rumo à não-existência?
Santo Agostinho, Bispo cabeça do século 5. Famoso por ter adaptado o pensamento da grécia antiga ao cristianismo.

É o jeito que a natureza deu para não deixar que tudo acontecesse de uma vez só.
John Wheeler, Um dos maiores físicos do século 20.

Uma ilusão. A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão.
Albert Einstein, o cara.
Não há fluxo. Os eventos, independentemente de quando ocorram, simplesmente existem. Todos existem. Eles ocupam para sempre o seu ponto particular no espaço-tempo. Se você estava se divertindo a valer no réveillon, você ainda está lá, pois esta é uma das localizações imutáveis do espaço-tempo.
Brian Greene, Físico americano da universidade de Colúmbia e autor best seller de divulgação científica. Aqui o professor explica do jeito dele o ponto de vista de Einstein.

domingo, 9 de agosto de 2009

Uma vez um sábio me disse

Eu não vou falar pra você "pense bem" porque eu não quero pensar no meu caso...então imagino que você também no seu.
Eu estou cansado de tentar fazer a pessoa olhar e ver que está me magoando e que tudo que ela prometeu em amizade ta fazendo o contrário. E acho que você também cansou.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A Corporação Estelar

"Tudo aquilo que algum idiota diz que é urgente, é algo que algum imbecil não fez em tempo hábil e quer que você, o otário, se estrepe para fazer em tempo recorde."

Essa, é a filosofia de uma pequena empresa do ramo publicitário do interior do estado de São Paulo, a Corporação Estelar, que se não fosse pelo “cara” lá de cima, ia ser a empresa dos sonhos, mesmo camelando e sendo escravizado, sem o “Homi”, as coisas iam continuar muito legais como na sala 43.Starcorpianos, estou com saudades de todos vocês, dos guerreiros que ainda estão lá, para sustentar sua prole e agüentando patadas, e muitas ofensas, sem falar as vezes que nossos esforços não eram reconhecidos, e também aqueles que tem atitude de não trabalharem para imbecis.
Quando cheguei lá vi uma frase que me chamou atenção: "Águas mansas não formam bons marinheiros".Só não pensei que iria viver como um figurante no filme Mar em Fúria o tempo todo. Realmente não me formei um bom marinheiro, me considero... Pirata!

--//--

Sem contar as pessoas que tinham cargos que excediam suas capacidades, lá tinha uma pessoa com um cargo de gerência que se arrisca de maneira totalmente indiscriminada e inconseqüente. Vou dar o nome de João a este indivíduo que conseguiu no meu ver, pôr enquanto, cometer a mais grande cagada que um ser humano pode fazer. João que tinha um cargo de gerência, a alguns anos de empresa, sabe aqueles cargos que já se tornam de confiança, do tipo que se a pessoa não fizer nenhuma cagada vai ficar pôr mais alguns anos? Então o rapazinho conseguiu o inesperado, se fosse subordinado do capitão nascimento ele falaria, – “Tira esta gravata que você é moleque.”
Já ia me esquecendo de relatar qual era a cagada dele, era ter assumido um cargo que não competia a sua formação, não quero dizer que ele seja uma pessoa desqualificada, pelo contrario ele é muito qualificado mas em outra área né.

Post por L e F

quinta-feira, 14 de maio de 2009

É possível encontrar a felicidade?

Busca pela paz interior para alguns ou pelo inatingível por outros. Felicidade certamente é o que nos move, motivo pelo qual vivemos,  afinal estamos sempre estamos tentando encontra-la. Mas será que é possível?
Na Grécia antiga o ócio era algo saudável e privilégio da alta sociedade, devido a esse tempo ocioso surge as indagações sobre tudo o que nos cerca, a filosofia, e uma das dúvidas é: o que é a felicidade, que facilmente pode ser descrita pela religião por um estado de espírito, explicado pela biologia como o momento que liberamos endorfina, ou seja, ela existe e pode ser alcançada.

A felicidade existe, porém é inconstante. Pensando em felicidade logo associamos a metas, e quando alcançamos chegamos a felicidade, mas ela não está apenas na conquista, mas sim no caminho percorrido e como tal, existem buracos, que podemos definir como períodos de tempo em que temos um problema, que logo desaparece quando o solucionamos.
Levando em consideração a inconstância da felicidade podemos associar a  Lao Tse, criador da filosofia do Tão, ele explica que a vida é uma balança, em que um lado temos as coisas boas e as coisas ruins, algo e seu oposto e isso é que dá a vida a continuidade, o sentido e a eternidade de um ciclo. E assim entende-se a felicidade; momentos bons e ruins se completando, interagindo um com o outro, nos fazendo chegar ao Tao, (o caminho, o equilíbrio) logo entende-se que a felicidade é a soma de situações que nos faz chegar ao momento presente e que nos leva ao futuro.E para apreciarmos esse momento é necessário saber que quando se leva em conta a vida, as coisas pequenas, as dificuldades, o próprio fato de estar vivo é certamente o entendimento o que é a felicidade e a ciência de que para alcança-la precisamos encontrar problemas.

Por fim, a felicidade é algo definido e alcançável, um caminho a ser trilhado, com tropeços e recomeço, fazendo entender que a essência da vida está em conseguir juntar opostos, o que gera a apreciação de cada instante de vida.

terça-feira, 5 de maio de 2009

O pequeno cacto infeliz

O pequeno cacto infeliz vivia sozinho na imensidão do deserto
e sentia vontade de abraçar a todos, mesmo não tendo um porquê ao certo.
Ele estava disposto, apesar de sua tão peculiar aparência,
a dar amor a todos que chegavam, mas vivia em constante carência.

Cruelmente sozinho, no gigante mar de areia, estava fadado a ficar,
mas confiante e otimista, sempre sonhava em um dia alguém abraçar.
Havia raras aproximações de pessoas, com as quais ele logo se animava
e deixava a todos assustados, sempre quando a sua feliz presença manifestava.
Todos com uma expressão de choque pelo feito esquisito e espantoso
fugiam com medo e certos de contar a história do cacto monstruoso.
Várias pessoas voltavam até onde o pequeno cacto estava a morar
para poder ver para crer e conseguir em seu mito acreditar.
As pessoas continuaram a visitá-lo, mas sempre a duvidar
que no deserto haveria um cacto que gostaria de alguém abraçar.
E como sempre quando tentava dar um abraço todos desatavam a correr,
o pobre cacto chorava e, lamentando sob o Sol, desejava morrer.
Mesmo querendo amor e carinho, vivia em solidão
pois amedrontava todos e colocava a coragem de qualquer um em questão.
Ninguém gostava desse seu hábito ou de se sentir espetado por milhões de agulhas,
então destinado a viver assim o pequeno cacto estava.
Com a sua eterna vida de lamúrias.

Essa foi escrita pela Pate
como eu adorei, usei meus métodos de Haydée e...
Bom, nem precso expicar, o post está aqui

sábado, 21 de março de 2009

Para Bagdá, obrigado por todas... Henry Jon

Senti o chão tremer.
Não, não era o álcool no meu sangue, subindo à cabeça! Ou será que era? Isso seria, tipo, um enigma do universo para mim. Possivelmente o tremor foi bem menor do que o que eu senti, afinal, as três garrafas de vinho barato que eu tomei podem provocar até um tsunami.
Não estranhe meus pensamentos desconexos, isso sim é o álcool!
Logo percebi que era, tipo, uma galerinha do lado de lá, ah, você sabe, os caras do Saddam jogando granadas. Escapei de uma por pouco. O engraçado é que quando eu estou, tipo, não bêbado, mas alcoolizado (porque é mais bonito - que nem eu aos olhos de mamãe) eu escapo de todas as encrencas, como das vezes em que o general deixou de me punir porque eu estava, tipo, em coma alcoólico. Ah, bons tempos esses de ontem, até parece que foi hoje.
Opa, isso foi um tiro? Droga, de quem é esse braço no qual acabei de tropeçar? Ah, droga, arranquei um dedo fora quando tropecei. E agora? Ele vai querer guardar, com certeza. Vou colocar no bolso.
Sabe, olhando por esse ângulo até ficou sexy, a posição que ele caiu... Já sei, vou pôr o dedo decepado na boca dele. Ah, agora sim, isso sim é um homem sexy.
Às vezes tenho a impressão de que quando fico alcoolizado fico meio homossexual (outra palavra tão bonita quanto eu).
Droga, to tão alcoolizado (já to enjoando de falar bonito) que vejo luzinhas vermelhas brilhando no meu uniforme camuflado.
Credo, to sentindo que tem alguém me observando.
Cadê minha garrafa? Perdi!
Será que está no chão? Opa parece que alguma coisa passou por cima da minha cabeça. Ei, um cara atrás de mim acabou de ser baleado e...Droga, tropecei de novo.
Ei, tropecei numa granada. Por que será que o povinho de lá está gritando tanto? Ah, já sei, a granada é deles! Vou jogar!
“É de vocês? Podem ficar!”
Droga, não era para ter explodido.
Opa, meus colegas estão comemorando!Não sei o motivo, mas festa é festa!
“Vamos beber!!!”



Texto escrito por Luiza Ohana Bravo