terça-feira, 5 de maio de 2009

O pequeno cacto infeliz

O pequeno cacto infeliz vivia sozinho na imensidão do deserto
e sentia vontade de abraçar a todos, mesmo não tendo um porquê ao certo.
Ele estava disposto, apesar de sua tão peculiar aparência,
a dar amor a todos que chegavam, mas vivia em constante carência.

Cruelmente sozinho, no gigante mar de areia, estava fadado a ficar,
mas confiante e otimista, sempre sonhava em um dia alguém abraçar.
Havia raras aproximações de pessoas, com as quais ele logo se animava
e deixava a todos assustados, sempre quando a sua feliz presença manifestava.
Todos com uma expressão de choque pelo feito esquisito e espantoso
fugiam com medo e certos de contar a história do cacto monstruoso.
Várias pessoas voltavam até onde o pequeno cacto estava a morar
para poder ver para crer e conseguir em seu mito acreditar.
As pessoas continuaram a visitá-lo, mas sempre a duvidar
que no deserto haveria um cacto que gostaria de alguém abraçar.
E como sempre quando tentava dar um abraço todos desatavam a correr,
o pobre cacto chorava e, lamentando sob o Sol, desejava morrer.
Mesmo querendo amor e carinho, vivia em solidão
pois amedrontava todos e colocava a coragem de qualquer um em questão.
Ninguém gostava desse seu hábito ou de se sentir espetado por milhões de agulhas,
então destinado a viver assim o pequeno cacto estava.
Com a sua eterna vida de lamúrias.

Essa foi escrita pela Pate
como eu adorei, usei meus métodos de Haydée e...
Bom, nem precso expicar, o post está aqui

2 comentários:

Nádia disse...

é idiota eu falar que fiquei com vontade de abraçar o cacto?eu fiquei com vontade abraçar o cacto =(!

Leo Northman disse...

Ahhh que fofo Nah *-*