quinta-feira, 30 de abril de 2009

Teoria da Conspiração: Currículos

Para você que manda milhões de currículos e busca de um emprego e nunca obtém uma resposta. Hoje o FO vai explicar o que acontece. Nem todos usam os métodos descritos aqui, alguns são pessoas boas querendo um colaborador para sua empresa.
Por que as respostas nunca chegam?
Essa explicação é muito simples, mas terá que ser dada de diferentes formas, quando vc envia em papel (geralmente para Agências de Emprego) ou em e-mail .
No caso quando deixa seu currículo em papel para as Agências o que acontece é: Na realidade Agências de Emprego são apenas captores de papel para a prática do origami e artesanato em geral, elas são sustentadas por ONGs e Artistas Plásticos independentes.
Já quando você envia seu currículo por e-mail, essas pessoas que o recebem utilizam para pegar seu nome e telefone, para enviar para uma empresa especializada em telemarketing, para depois lhe oferecerem produtos pelo seu telefone, alguns também utilizam para dar golpes.

Fiquem atentos

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Palhaço Triste


Um homem entra na clinica médica em uma pequena cidade do interior, o médico está parado olhando alguns examos, olha de soslaio para o forasteiro, e lhe encarando pergunta:
- No que posso ajuda meu bom homem?
O homem caminha devagar até o médico, fica em frente a sua mesa, o médico faz mensão para ele se sentar, ele senta, observa o homem nos olhos e finalmente fala.
- Doutor eu sou uma pessoa muito triste, nada consegue me animar.
- Mas isso é muito fácil de se resolver - diz o médico imediatamente - o grand palhaço Gargalhadinha está na cidade, e até dos mais rabugentos ele arranca um sorriso, assista um show dele, que garanto que estará melhor amanhã.
- Mas você não entende - responde o homem - Eu sou o palhaço Gargalhadinha.

Teoria da Vaca Nova

Vi essa teoria em um filme (que não me lembro o nome), o filme começava explicando essa teoria e achei muito interessante.

A teoria da vaca nova é bem simples. Cientistas pegam uma vaca para cruzar com um boi.
No primeiro dia, pega-se uma vaca para conhecer um boi, eles se conhecem, cruzam e depois cada um vai o seu destino.
No dia seguinte os cientitsas decidem, mandar a mesma vaca para o mesmo boi, mas nada acontece, pois o boi quer uma vaca nova.
Então no terceiro dia, antes de mandar a vaca novament para o boi, os cientistas lambuzam ela com o cheiro de uma vaca nova, mas o boi é esperto, e novamente despensa a vaca.
Basicamente a teoria fala de como são os relacioamentos, pelo menos a maioria das vezes.

PS: E algumas pessoas são xingadas de vacas, coitadas das vacas...
PS2: Coloquei a TAG Haydee porque roubei de um filme.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Três Decepicões

Pensei que haveria um pouco mais de amor para mim...
E pela terceira vez, não ouve. Eu me apaixonei três vezes, ainda estou apaixanado pelo terceiro, mas já não tenho mais esperanças, acabou... Não queria muito, eu só queria amar e ser amado, já que não consigo ser uma máquina e não ter sentimentos.
A coisa que ouço que mais odeio é: "Eu gosto de você como amigo" e a segunda coisa que mais odeio ouvir é: "Você vai encontrar a pessoa certa", eu nunca vou encontrar a pessoa certa, nunca aconteceu, por que eu deveria acreditar nisso? Mesmo que encontrasse ela vai querer ser minha amiga.
Eu não aguento viver a mesma sensação toda vez, isso destrói as pessoas com o tempo, minha auto-estima só é boa quando tenho alguém para amar, o problema é que ninguém quer ser amado por mim.

Mas agora sei, eu sou o problema, então vamos cortar o mal pela raiz, eu pensei em suicidio já, várias vezes, homícídio algumas vezes, já chorei litros, a decisão foi tomada, em breve algo irá acontecer, eu vou acabar com a minha vida, já que ela é minha faço o que quiser, enxergo isso como um ABORT MISSION. Já tenho tudo programado, datas, formas, pré e pós atos, só não vou contar para ninguém tentar me impedir. E outra, escrevo no blog, porque daí eu desabafo e nínguém lê, seria a mesma coisa que escrever no WORD, rs.

Três amores, três paixões e três decepções.
Me sinto a noiva cadáver, para quem assistiu, o seu assassino fala: " Um brinde à sempre noive e nunca esposa", sou eu.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Minhas Palavras

Sabe, todo mundo tem aquela sua palavra preferida, algumas por seu significado, outros por sua grafia ou mesmo pela sua fonética. Algumas palavras chamam a atenção por sua quantidade de sílabas, apalavras grandes, então resolvi fazer uma lista (com seus respectivos significados) para o FO.
Pra quem assistiu Kill Bill Volume 2, Elle Driver (caoia), faz uma menção de sua palavra favorita, da qual ele tem poucas oportunidades de usa, que no caso seria colossal, confesso que tenho uma grande afinidade com a palavra também. Então começarei por ela...

Colossal - 1 Que tem proporções de colosso; agigantado, enorme. 2 Imenso, vastíssimo. Antôn: microscópico.

Ornitorrinco - (órnito+rinco) Zool Que tem bico semelhante ao das aves. 1 Gênero (Ornithorhynchus) tipo da família dos Ornitorrinquídeos, constituído de mamíferos ovíparos, que inclui apenas uma espécie. 2 Animal desse gênero, Ornithorhynchus platypus, do Sul e Oeste da Austrália e da Tasmânia, com bico semelhante ao do pato, patas espalmadas, cauda larga e chata. Atinge 50 cm de comprimento.

Papibaquigrafo - Papibaquigrafo é nada mais que um trava-língua.

Pitoresco - 1 Relativo à pintura; pictórico. 2 Próprio para ser pintado. 3 Diz-se de tudo que merece ser representado pela pintura, por encantar os olhos e o espírito. 4 Lit Picante, imaginoso, pinturesco, original: Estilo pitoresco. sm Aquilo que é pitoresco.

Ressalva - 1 Nota em que se corrige um erro que passou no texto. 2 Certidão de isenção do serviço militar. 3 Nota escrita que põe alguém a salvo; documento de garantia. 4 Exceção, reserva. 5 Cláusula. 6 Reparação de erro; errata.

Léxico - 1 Conjunto das palavras de que dispõe um idioma. 2 Dicionário abreviado. 3 Dicionário, de formas raras e difíceis, peculiares a certos autores; glossário. 4 Dicionário de línguas clássicas antigas. 5 O mesmo que dicionário e vocabulário. adj V análise léxica.

Glossário - 1 Livro ou vocabulário em que se dá a explicação de palavras obscuras ou desusadas. 2 Dicionário de termos técnicos de uma arte ou ciência. 3 Resenha alfabética.

Bom por enquanto é só, depois quando mais palvras sugirem eu posto ^^

domingo, 12 de abril de 2009

Feliz Páscoa







Nada como lembrar o que estamos comemorando.

Forrest Gump: Em 1 minuto

Para você que sempre teve a curiosidade de assistir Forrest Gump mas não quer ficar quase 3 horas em frente a TV...





Fada dos Dentes

Todo mundo conhece a fada dos dentes, é aquela fadinha que troca seus dentes de leite por alguns trocados. O que nós não sabemos é... O que ela faz com os dentes?


A realidade é dura....

sábado, 11 de abril de 2009

Palavras não Ditas 2

Sim, eu estou puto com você, então falarei palavras aqui das quais você nunca irá ler. E porra to muito mal.

Em primeiro lugar, eu te amo, amo muito, e você mesmo sem ter intenção (ou não) me deixa muito magoado. Achei que você seria diferente das outras pessoas mas é igual, se não pior.
Eu abri o meu coração para você, falei tudo o que tinha que falar, todos os meus setimentos e ainda lhe disse "Eu não vou falar com você para não se sentir pressionado". Você fez a coisa mais fofa para mim que foi responder que não precisava, mas você mentiu para mim. Você foi imaturo, do que adiantou ser fofo se não foi verdadeiro, você não quer falar comigo, você me bloqueou. Mas por que? Era muito mais fácil você ter dito que um não quando lhe disse tudo, do que ter me deixado cozinhando que nem um otário.

Eu não gosto de me sentir excluído, é a pior coisa que existe para mim, e foi isso que você fez, e continua fazendo... Com você as coisas ficam milhões de vezes piores, porque. Você sabe o porquê.

Ah Dan, você não é diferente, não é especial. O quadro que pintei seu não era verdadeiro, infelizmente eu não consigo para de gostar de ti.



Amado - Vanessa Da Mata
Composição: Vanessa da Mata


Vanessa da Mata - amado


Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr-do-sol, postal, mais ninguém
Peço tanto a Deus
Para lhe esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus
Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Sinto absoluto o dom de existir,
Não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina
É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você


Você conhece essa né?
Eu acho que acabou (algo que nunca aconteceu), eu entendo isso. Se estiver errado, você sabe onde me achar.

Os mentirosos

Quem é você?

Bem, o que você tem que se perguntar é que tipo de pessoa você é? Você é do tipo que vê sinais, vê milagres? Ou você acredita que as pessoas apenas têm sorte? Eu não sou nenhuma das duas. Eu sou a pessoa que não vê sorte e nem milagres, que não vê a bondade das pessoas por que ela não existe. Existe apenas o interesse e a falsidade. A humanidade não tem mais jeito, ela não acredita nas suas boas intenções. Hoje só existe o dinheiro e as aparências, o amor não existe mais, ele está morto. Os românticos serão exterminados aos poucos até toda sociedade ser composta de apenas um tipo de pessoa, o tipo de pessoa que prevalece no mundo, os mentirosos.

Diálogo Milk


Dan White: The society cannot exists without a family
Harvey Milk: We not get that
Dan White: You're not? Two man can reproduce?
Harvey Milk: No, but God knows we keep trying

Monólogo Conde Rochester

Permitam-me que seja franco antes de começar...

Não vão gostar de mim. Os cavalheiros sentirão inveja e as damas,repulsa. Não vão gostar de mim agora e muito menos com o decorrer da estória. Damas,um aviso. Estou disponível .Sempre. Não é uma questão de orgulho ou opinião. É uma constatação médica. Digo-o de forma categórica. E irão vê-lo de forma inequívoca .Não é uma posição confortável a vossa, é melhor observar e tirar as vossas conclusões de forma distanciada, ao invés de o fazerem vendo-me envolvido com vossas mulheres. Cavalheiros, não desesperem. Também estou disposto a isso. E portanto,o mesmo aviso se aplica a vós. Controlem as vossas ereções atéque eu tenha uma última palavra, mas quando tiverem sexo, e terão sexo, estou certo que o farão, saberei se me desapontaram. Desejo que façam sexo enquanto vos observo e ridicularizo os vossos genitais. Sintam...Como eu senti, como eu me sinto. E pensem... Seria este arrepio o mesmo que ele sentiu? Será que sentiu algo de mais profundo? Ou existe um muro de infelecidade em que todos chocamos com as cabeças nesses pequenos momentos eternos? É tudo. Este foi o meu monólogo. Sem rima. Nenhuma afirmação de modéstia .Não esperavam isso, penso eu. Chamo-me John Wilmont. Segundo Conde de Rochester.

E não quero que gostem de mim.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Hoje a noite não tem Luar

Para O menino que roubava Isqueiros


Milhões de palavras já foram trocadas entre mim e você, tristezas, alegrias, brigas, histórias.... Tudo, você já sabe o que te considero, te mandei uma carta, você é o irmão que eu nunca tive, é o primo que compartilha a sua vida junto, é o amigo que toda pessoa deseja ter. Eu espero que eu represente a mesma coisa para você, do que você representa para mim.
2009 não começou muito bem para nossa amizade, achei que tudo ia ruir, tive medo, e me afastei, acredito que ainda não estamos 100% próximos ainda, mas estamos chegando lá (para chegar nos 100% você precisa comprar um celular urgente). Mas agora passou, me conformei.
Como dizia Cartola, "o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões a pó", e toda essa amizade, esse amor, infelizmente não vai durar para sempre com essa intensidade, a vida adulta vai nos separar de certa forma... Trabalho, relacionamentos, responsabilidades, tudo isso vai desestruturar, mas estaremos preparados, pois nós, todos nós, incluindo nossos amigos próximos, somos uma família. Mas inevitavelmente, as coisas mudaram, e já começaram a ocorrer a algum tempo, sutilmente, mas começaram, e você, assim como eu percebeu.

Não, isso não é pra ser deprimente, mas sim, realista.

Mas eu não quero me preocupar com isso agora, nem sei se estarei vivo! Dizem que o mundo acaba em 2012 então vamos aproveitar.
Eu poderia falar o quanto eu te amo mano, mas isso é desnecessário e você sabe...
Então do que falar? Tudo já foi dito...
Vamos fazer as coisas diferentes dessa vez, uma música, eu considero nossa música, foi um momento que me marcos muito (eu nem gostava da música), e você nem se lembra. A música tem pouco haver com nós, mas como disse, foi o momento.

All Star Azul - Cássia Eller
Composição: Nando Reis






Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje

Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exato
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra ...Laranjeiras

Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te encontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje


Não é bunitchinha? Outra música, que é bemmmmm nossa cara, é Love in Afternoon do Legião, lembra a gente cantando desafinado bebado, na banca? É um depoimento, uma sessão nostalgia.
Tudo vai ficar bem agora.
Mano, te amo!

Ainda Abacawacas

"Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda pião"

Essa é a forma de expressar como ele chegou em nossas vidas, o mundo girou, as coisas mudaram, e o Allan apareceu. Quando se acha que nínguém mais pode chegar no seu coração, você se engana, e chega mais uma pessoa. Nunca acreditei que a amizade seria tão grande como é hoje, achei que seria apenas mais um coadjuvantes, mas seu papel cresceu e hoje já um dos personagens principais.

O tempo nos reservou grandes supresas e você foi uma das melhores, seu senso de humor e seu desligamento do mundo exterior em algumas passagens mostra a pessoa sim pes que é, o quão humilde é, a sua graça nos cativa, a sua amizade nos ilumina, por isso você será sempre o abacawaca-mor.

Sem ele ainda seriamos Abacawacas!
PS: Abacawaca me faz lembrar muito o Chewbacca

O Mau-humor


São 23:28, e estou de mau humor, tudo está me irritando, desde a cor do msn até o cachorro que está latindo a litrus de distancia. Não tem ninguém interessante no msn, meus amigos sumiram, aqueles filhos da puta devem ter saido e não me chamaram, e eu to puto. Agora são 23:30, sópelo fato de a hora estar rfedonda está me irritando (e profundamente) não vejo a hora de chegar 23:31, assim uma coisa vai para de me irritar, mas o relógio não anda, parece que parou na porra das 23:30 só para me irritar... ai passou, aleluia.
Quando acordo, pelo menos a maioria das vezes, acordo de mau humor, mas hoje ta diferente, tudo está me irritando. Ah... Quando isso vai acabar? Por que ninguém me liga? Por que a porra do telefone não toca?
De repente acho que estou gastando muito tempo com a merda de um blog que ninguém entra, entretanto, me acalma escrever, mas foda-se, todos que se fodam.
23:35 e estou terminado esse post.

PS: Para mim as TAGS Cotidiano e Diariamente sao iguais, então por que as criei?

Que música do Los Hermanos é você

Me passaram este teste por MSN e achei MARA.
O pior é que dá certo, minha música sou eu, cuspido e escarrado.




Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por Soul Fire

Para fazer o teste clique aqui
Então que música é você?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O Peso

Os pensamentos pesam, cada pensamento tem o seu peso, uns mais leves e outros mais pesados. Quanto mais preocupado, mais ele o pesa na sua consciência, e você precisa compartilha-lo, apar se sentir mais, e o mesmo acontece com segredos...
Dessa vez era um tipo de segredo e um grande peso que careguei por muito tempo, e foi preciso muita coragem para fala-lo, mas o fiz, suando em bicas, contei todas as agônias de meu pobre coração a quem tinha que ouvir.
Um peso sai de minhas costas, me senti mais leve, até desisti da minha dieta, uns 30 quilos sumiu do meu peso. E hoje sou uma pessoa muito mais feliz, estou completamente renovado, estou livre de algo que me atormentava dia após dia.

domingo, 5 de abril de 2009

As 4 Estações

Outono
por Silvia Lontra
Fui contratada por um casal para defender um garoto acusado de três homicídios, o caso foi de repercussão nacional e a mídia pintava o pior quadro possível do garoto. Não queria defendê-lo mas, depois de falar com ele, percebi que tinha algo de verdadeiro em sua voz. Acreditei nele e o defendi em julgamento, seis semanas depois de cometer o crime. Ele não pôde ficar em liberdade antes do julgamento, mas ficou em uma cela separada dos outros presos.

Meu cliente, Lucas Gallinari, entrava em uma casa antiga no subúrbio da Campinas, interior de São Paulo. A casa antiga e bem conservada estava vazia, aparentemente sem ninguém. Os únicos sons que se ouviam vinham da rua, se limitavam a algum carro que porventura passasse. Este rapaz de dezoito anos estava ali para um encontro com um amigo, com o qual esclareceria uma longa briga que havia desestruturado o círculo de amizades de que os dois participavam: era como uma irmandade, na qual um sempre apoiava o outro. Meu cliente culpava seu amigo por esta desestruturação e seu amigo, Lucas Couto, fazia o mesmo.
A briga começou quando Lucas Couto ficou sabendo de boatos que envolviam o seu nome e o de sua família, supostamente vindos de uma fonte próxima, seu amigo e meu cliente... Lucas Gallinari. Mas nunca foi provado que ele realmente o fizera, então pararam de se falar. Couto ficou mais próximo dos amigos que acreditavam em sua versão e Gallinari fez o mesmo. Quando tudo estava mais calmo, eles marcaram um encontro para acabar com essa briga e com essa questão que separava a todos.
As semelhanças entre os dois não se limitava apenas ao nome, os dois também eram muito inteligentes e passionais para a idade deles. Eles só queriam que tudo voltasse ao normal.
O ponto de encontro foi escolhido pelo meu cliente: a casa pertencera aos seus pais e ele periodicamente usava-a para os encontros com amigos, que tinham uma cópia da chave.
Quando entrou na casa, chamou para ver se alguém respondia.
Meu cliente pressentia que algo ali estava errado, deu alguns passos pelo escuro corredor para alcançar o interruptor mas acabou chutando algo pesado e metálico. Ao acender a luz viu que era uma arma. Ele sempre teve vontade de pegar uma arma e empunhá-la como em um filme de ação - mas que adolescente nunca quis ? Lucas pegou a arma, por alguns segundos ele se divertiu, até olhar ao primeiro quarto à direita.
Lucas Couto estava lá jogado no chão, havia uma poça de sangue em sua volta. Levara quatro tiros no peito. Meu cliente largou a arma imediatamente, sabia que estava destruindo uma prova e que, por isso, podia ser suspeito do crime. Lucas Gallinari não sabia o que fazer, ficou algum tempo sem reação, afinal, nunca tinha visto um cadáver antes, ele sentiu náuseas, olhando apavorado para o corpo de Lucas Couto. Um amigo. Não era uma briga qualquer que faria um jovem estudado, com bom senso, que nunca teve antecedentes criminais ou acessos de fúria, um garoto normal, matar um amigo dessa maneira. Como ia matar uma pessoa em que confiava e com a qual conviveu?
Toda pessoa no mundo sente medo. Até a pessoa mais corajosa existente tem medo de alguma coisa. Lucas Gallinari, um jovem, não seria diferente. Sentiu medo das sirenes policias que iam ao seu encontro. Ele tinha medo de ser acusado de um crime que não cometeu.
Os vizinhos haviam chamado a polícia, por causa dos disparos feitos antes da chegada do meu cliente.
Desesperado, ele resolveu sair dali o mais rápido possível para não ser pego mas, ao chegar na frente da casa, várias armas apontavam para ele.
Meu cliente foi algemado e enquanto era encaminhado para um camburão da polícia, dois policiais entravam na casa, que logo depois explodiu.
Lucas Gallinari foi arremessado ao chão e várias outras pessoas, entre elas policiais e curiosos, também se feriram.
Em seguida, meu cliente foi encaminhado a uma delegacia.
As vezes, ao acordarmos, percebemos que aquele não é nosso dia, é um dia em que tudo de errado pode acontecer. Era um dia desses para meu cliente: a morte de dois policiais tinha lhe deixado pior do já estava e, sendo os pais da vítima advogados, sentia que precisava contar sua versão para não passar o resto da vida em uma penitenciária de segurança máxima. Mas ele não foi ouvido, o casal sofria pela morte do filho.
Meu cliente é inocente, senhoras e senhores, mas agora cabe a vocês, do Júri, decidir o destino deste garoto.

Infelizmente minha defesa não foi o suficiente para provar a inocência de meu cliente, na qual eu tinha plena crença, por causa da falta de provas. Havia apenas provas para sua condenação, que infelizmente foi de quarenta e dois anos, por sorte. Ele é um bom garoto, eu só tenho que arrumar provas de que ele é inocente.
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Inverno
por Lucas Gallinari
Não consegui ficar em liberdade até o dia do julgamento, durante este período fiquei em uma penitenciária da região, onde morava em uma cela separada dos outros presos. Entre assassinos, estupradores e traficantes sentia medo e ficava o tempo todo em um canto da cela encolhido.
Lá fora ninguém acreditava em minha inocência, a mídia ajudara a pintar um péssimo retrato do mim.
O crime foi de repercussão nacional e no dia do julgamento fui vaiado e levemente ferido pela multidão que me esperava na frente do tribunal.
Isso não podia ter acontecido, era horrível.
Meu rosto enfeitava a maior parte dos jornais e revistas desde o dia do crime.
E mesmo com a boa advogada que minha mãe conseguiu pagar, não me livrei da pena.
- Senhor Lucas Felipe Gallinari, o senhor foi acusado – O juiz fez uma pequena pausa para ler as condenações - de Homicídio Doloso triplamente qualificado, Destruição de Propriedade Pública e Privada, e foi condenado pelo júri a quarenta e dois anos de detenção em regime fechado.
Fiquei apavorado.
Quem pode ter feito isso? Quem pode ter matado o Couto?
O povo comemorou nas ruas, todos afirmando que o sistema funcionava, que a justiça tinha sido feita, que um criminoso iria pagar pelos seus crimes. A mídia espalhava a noticia pelo mundo mostrando-se levemente a favor da condenação, não conseguindo ficar imparcial ao fato, e eu sabia que o mundo todo, naquele momento, me odiava e que mesmo que recorresse do resultado, o máximo que conseguiria seria a um pequena redução na pena.
Ao sair do tribunal já sabia qual seria minha morada pelos próximos quarenta e dois anos.
A penitenciaria era hostil, meus primeiros segundos jogados naquele antro foram horríveis, estava assustado, encolhido de medo, meus olhos estavam embotados de lágrimas e primeiro veio uma grande surra, uma grande surra, que me deixou com um braço quebrado e vários hematomas. Do contrário do que se pensa, não foram os presos que me bateram, mas os polícias, por ter matado dois de seus iguais, eu não os matara, nem sei por que a casa explodiu. No julgamento foi encontrado dinamite, e vários botijões de gás, isso causara a explosão.
Logo após ser engessado e cuidado muito mal de meus ferimentos fui colocado entre os presos, assassinos e estupradores, e um lugar com vários homens presos sem ter uma mulher culminou no meu primeiro estupro. Ferido e estuprado. Essa foi a primeira vez, mas se repetiram dezessete dias, estupros atrás de estupros. Minha vida estava acabada, já devia ter pego AIDS pelo menos doze vezes. Eu já não tinha mais auto-estima.
Alguns me respeitavam por carregar a morte de dois policiais no currículo, e fui isso que fez-se cessar a violência em mim, as poucos fui ganhando terreno no presídio, e outros presos cuidavam de mim.
Os anos se passaram, alguns colegas partiram e voltaram, outros apenas partiram mais ficaria ali por muito tempo, quatro anos se passara da morte de Lucas Couto e eu não esquecia de procurar os culpados, eu não tinha tempo, estava preso, e minha única esperança lá fora era Silvia Lontra, minha advogada, que havia sido assassinada alguns meses antes. Meus melhores amigos, Henrique e Leonardo não acreditavam em mim, e não tinha notícias deles.
Silvia foi encontrada morta no estacionamento de seu escritório com dois tiros na cabeça e um no peito, foi um latrocínio, e quem cometera o roubo seguido de assassinato foi um companheiro de cadeia, Jorge, ele foi um daqueles que me protegera quando cheguei na prisão, conversamos muito e diria que até viramos amigos, ele era quinze anos mais velho que eu e no dávamos super bem, ele disse que poderia fazer qualquer favor por mim, e vi nele, uma grande amizade. Ele ficou fora da cadeia por apenas seis meses, ele era um cachorro louco, não pensa, faz as coisas por impulso, não tinha mais família, então para ele nada importava, pelo menos na prisão tinha um teto e comida. E uma coia me admirava nele, sua capacidade de guardar segredos, ele nem falava em quem tinha votado nas eleições, pois, o voto era secreto.
No quinto ano meu preso, foi feita uma grande rebelião no horário de visitas, vários carcereiros e visitantes estavam sendo reféns, por sorte ninguém tinha ido me visitar naquele dia.
Estava com medo do que poderia acontecer naquele domingo de maio, então Jorge veio até mim.
- Me siga - ele disse.
E me levou até uma cela, nesta cela tinha um buraco e um túnel que levava para uma casa nas redondezas da penitenciária, a rebelião era apenas uma distração para a fuga, mas muitos dos presos não sabiam do túnel, pois alguém tinha que ficar, para continuar a rebelião.
O túnel era abafado, e muitas pessoas corriam por ele, sua estrutura parecia que podia desabar a qualquer instante, mas em pouco tempo estava numa casa, me despedindo dos colegas e logo após caminhando livre pelas ruas. Eu iria provar a minha inocência.
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Primavera
por Henrique Correa Lopes

O passado era algo distante para mim, aquele crime me fez ver quem eram meus verdadeiros amigos e Lucas Gallinari, não era um deles. Pelo menos foi o que eu achei.
Naquela tarde, estava indo tomar uma cerveja, era solteiro, e nada me impedia. Era uma sexta feira, e costumava a ir no mesmo bar desde de que tinha dezessete anos. Mas antes de chegar um mendigo me abordou.
- Eu preciso de sua ajuda – ele disse, dei uma moedas para ele mas ele continuou a falar – Não matei ninguém, você como meu melhor amigo devia me apoiar, mas você me ignorou e nunca quis ouvir a minha versão da história. Eu preciso da sua ajuda.
Na hora tomei um choque, era Lucas Gallinari, li nos jornais que ele tinha fugido da prisão a cerca de um ano atrás, e a presença de um fugitivo ali me dava medo, eu estava com medo dele, logo dele com quem passei grande parte de minha vida.
Nós nos conhecemos aos quatro anos, e sempre fomos muito próximos, ele era meu melhor amigo, crescemos juntos, um sempre enfiado na casa do outro, compartilhávamos segredos e era muito bom. Eu não sei porque não fiquei ao seu lado quando ele precisava de mim, logo ele que me ajudava em tudo.
Achei que ele ia me matar, estava com rancor por tê-lo abandonado, mas ele só queria me contar o que aconteceu realmente. Ele nunca foi de mentir, eu o ouvi pacientemente, depois vi meu grande erro. Nós choramos, nos abraçamos, nos desculpamos por tudo o que havia ocorrido no passado e decidimos fazer um novo futuro.
Ele estava sujo, barbado, fedido, mas não tinha lugar aonde ir, fomos ao meu apartamento, onde morava sozinho graças ao meu maravilhoso emprego, onde ele tomou um banho, tirou a barba e vestiu roupas novas e limpas.
Ao voltar completamente renovado de quando entrara no banheiro, então ele começou a me mostrar as provas de sua inocência. Lucas tirou algumas fotos de sua mochila velha, que eu queria colocar no lixo, nas fotos provas irremediáveis que Lucas Couto estava vivo e bem sucedido.
- Onde conseguiu isso - perguntei.
- Buenos Aires, ele se casou com aquela amiga milionária dele, e está trabalhando como um dos presidentes da firma do sogro. Você sabe que ele era gay e se casou com a amiga, que é lésbica, para manterem as aparências com os pais. Sabe que ele tinha um fascínio incomum em você, que ele te amava loucamente – ele fez uma pausa e continuou em seguida – você não acha coincidência demais, uma subsidiaria da firma que Couto trabalha, te empregar e te dar sucessivas promoções? - eu tinha lhe falado do meu emprego no caminho para casa, e tudo que ele dizia fazia sentido.
De repente me senti sem chão, de certa forma, eu também estava fazendo parte de um plano do Lucas Couto, que tudo indicava que era apenas para foder a vida do Gallinari.
Na aparência física eram diferentes, Lucas Gallinari é alto com cabelos longos, negros e desgarrados com um porte físico mais forte enquanto Lucas Couto era alto, tinha cabelos curtos, claros e magro. Mas psicologicamente eles eram parecidos, por isso que houve um desentendimento entre ambos.
No dia seguinte avisamos um outro amigo nosso, Guilherme, esse ao contrário de mim, sempre acreditou em Lucas Gallinari e ficou muito feliz ao saber que ele estava livre e tinha provas, contra o outro.
- Por que você apenas não envia essas fotos como prova? Ai você será uma pessoa livre – sugeriu Guilherme.
- Ele jogou sujo comigo para acabar com a minha vida, e na Argentina ele não será preso, quero trazê-lo ao Brasil e provar minha inocência. – respondeu Lucas.
- E se não ele? E se for apenas alguém parecido? – falei
- É ele, tenho certeza.
Fomos a Argentina Lucas e eu, Guilherme ficou no Brasil e não podia faltar ao trabalho, como eu era privilegiado por alguém da alta hierarquia da empresa, Lucas Couto, tirei alguns dias de folga, mas sem pedir.
Gallinari tinha razão, era ele, e estava junto de sua amiga, da qual agora era marido. O escritório matriz, ficava no centro de Buenos Aires, era um grande prédio com mais de quarenta andares de vidro espelhado. Agora nos tínhamos que entrar lá, e conseguir uma confissão e trazer o bandido de volta ao Brasil para pagar sua divida a justiça.
Rondamos sua vida durante dias e descobrimos que agora era conhecido por Felipe Tavares.
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Verão
por Lucas Couto

Eu estava em minha cobertura, quando soube de uma fatalidade, minha esposa, havia sido assassinada durante a um assalto na periferia de Buenos Aires, a minha esposa era minha melhor amiga, compartilhávamos um segredo: a homossexualidade, então nos casamos para manter as aparências, ela tinha uma namorada fixa mas eu não, tinha alguns rolos, mas nada muito sério, tive que me separar de meu único amor a alguns anos atrás, me arrependo de ter me distanciado tanto dele, para ele estou morto, mas não me arrependo de ter acabado com a vida de Lucas Gallinari.
Lucas não gostava de mim, nunca gostou mas fingiu isso muito bem, ele se aproximou de mim e conseguiu arrancar grandes informações de minha vida pessoal para usá-las contra mim, ele é perigoso, um psicopata, eu fiz um bem a humanidade colocando aquele monstro de lado. Ele ainda não tinha feito nada de imoral ou cometido algum crime entre a sociedade, mas ele ainda ia fazer, eu fiz justiça preventiva, e não o deixei cometer nenhum crime.
Ele me expôs, ele contou os meus segredos e o pior de tudo falou a verdade que eu me recusava a aceitar. Todos os anos de tratamento psicológico não foram suficientes para eu agüentar tudo o que ele me fez. Meus remédios controlados, nada ajudou, e ele tinha razão, tinha provas, de que ninguém gostava de mim, eu surtei. Ele não fez nada grave, mas quis me vingar, eu tinha que acabar com ele, tinha.
Helena, minha esposa, havia levado três tiros no rosto, não levaram o carro, mas levaram jóias e dinheiro, passei algumas semanas sem ir me trabalhar, relaxei na Venezuela, onde sempre costumávamos ir, gostávamos de lá.
O meu fim estava próximo, mas eu não sabia disso, Lucas e Henrique estavam fazendo uma emboscada. Cheguei no escritório e um novo auxiliar de limpeza estava no meu escritório limpando.
- Pode sair, depois você termina de limpar, se não terminou até agora nota-se sua incompetência – falei.
- Perdoe-me senhor, mas eu esperava a sua chegada – reconheci aquela voz no ato, o homem olhou para minha direção era Lucas Gallinari – Oi Lucas, ou devo dizer Felipe.
Em seguida passou pela porta mais uma figura conhecida.
- Bom dia, eu sou o diretor da filial do Brasil – era Henrique.
Os dois me olhavam, entrei em desespero, o que eles iam fazer?
- Vocês não podem fazer nada contra mim. Não cometi nenhum crime aqui. Henrique o verdadeiro criminoso aqui é o seu amiguinho ai.
- Eu? Não foi a sua advogada que foi assassinada quando chegava perto da verdade, não fui eu que planejei um golpe do meu próprio assassinato para mandar outro para a cadeia, você é doente.
Na minha gaveta tinha uma arma, eu ia usá-la apenas para assustá-los e me deixarem em paz, mas ao tirar da gaveta Henrique me abordou, ambos tentando ter controle da arma, vários tiros foram disparados a esmo, um acertou o ombro de Lucas alguns quebram a janela panorâmica do meu escritório, e em uma tentativa desesperada de me fazer soltar a arma, Henrique deu-me um empurrão. Perdi o equilíbrio. Cai quarenta e dois andares até encontrar o chão.
Henrique se virou para Lucas que estava ferido no chão, ele tinha medo, matara uma pessoa. Eles esperaram a ambulância, os policiais e contaram toda a verdade deles, do jeitinho deles. Eu nunca mandei matar ninguém, eu nem sabia eu a advogada estava morta, será que minha esposa fez parte de um plano deles? Eu não acredito, mas se for nunca descobri, acho que foi apenas uma coincidência, pois eles poderiam entrar no meu escritório com ela viva, e o efeito seria o mesmo.
Eles conseguiram, venceram.
Dois dias depois Henrique foi visitar Lucas no hospital, trazia flores e chocolate, um sempre gostou muito de paparicar o outro, mas Lucas já tinha partido, sumira sem deixar rastros. Ele fez justiça. Ele teve sua vingança. E ele conseguiu fazer o que ia fazer naquele dia, em que uma casa explodido.



sábado, 4 de abril de 2009

Complexo de Benjamin Button

Galere, o FOREVER ORNITORRINCOS vem aqui mais uma vez, com serviço de utilidade publica, desta vez com mais uma doença ainda não catalogada pela medicina atual: O complexo de Benjamin Button.



Essa doença tem como principal caracteristica a pessoa não aparentar a idade que tem, ela pode parecer ter dezenove anos e aparentar ter ter trinta e cinco ou vice-versa.
Para quem não sabe Benjamin Button (interpretado por Brad Pitt no cinema), é um garoto que nasceu velho e foi ficando jovem com o passar do tempo (na minha opinião ele tinha que virar um pocinha de porra no final, mas isso não aconteceu) mas voltando a nossa doença, um amigo deu uma clara e esperta teoria sobre o assunto: o tempo passa mais rápido para algumas pessoas do que para outras.
A doença por enquanto não tem cura, mais no caso de você parecer mais velho do que realmente é, tem algumas soluções, a mais viavel e pratica é o famoso Renew, uma medida mais drástica seria a plástica, mas eu não recomendo.
Já a pessoa que parece mais nova, apenas dê aleluia.

Ensaio sobre Geni e o Zepelin

Muitos devem conhecer a música Geni e o Zepelin do Chico Buarque, o que poucos sabem é que a música não conta apenas a história da pobre Geni, uma garota de bom coração que ajudava a todos e que gostava de se "divertir", e pelo fato dela se divertir de demais, o povo cidade tratava-a como uma prostituta.

Para que não conhece a música, ouça-a:

Chico Buarque. - Geni e o Zepelim.



Segue aqui a letra da música:




De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Com os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir

Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante
Um enorme zepelim
Pairou sobre os edifícios
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo: - Mudei de idéia
- Quando vi nesta cidade
- Tanto horror e iniqüidade
- Resolvi tudo explodir
- Mas posso evitar o drama
- Se aquela formosa dama
- Esta noite me servir

Essa dama era Geni
Mas não pode ser Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni
Mas de fato, logo ela
Tão coitada e tão singela
Cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro
Acontece que a donzela
- e isso era segredo dela
Também tinha seus caprichos
E a deitar com homem tão nobre
Tão cheirando a brilho e a cobre
Preferia amar com os bichos
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão
O prefeito de joelhos
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão

Vai com ele, vai Geni
Vai com ele, vai Geni
Você pode nos salvar
Você vai nos redimir
Você dá pra qualquer um
Bendita Geni

Foram tantos os pedidos
Tão sinceros, tão sentidos
Que ela dominou seu asco
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco
Ele fez tanta sujeira
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir

Joga pedra na Geni
Joga bosta na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni



A música e 1978, época da Ditadura Militar, e a música trás uma crítica ao governo daquela época, refletindo, vamos tomar outras veredas para explicar...

Primeiro vamos dar nome aos bois:

Geni: O povo brasileiro
O Zeppelin: Estados Unidos
A Cidade (povo da cidade): Nossos Governantes


O nome Geni nos lembra uma palavra muito familiar: Gente.


Na primeira estrofe Chico, define todos os cantos do Brasil, e de como o povo brasileiro é solidário.
Mas depois já vem o que o nossos governantes pensavam de nós que é tipo: "Vamo fode eles galere"
Então vem os EUA, com a Guerra Fria, não queria que os países se tornassem socialistas, então desce o Tio Sam do Zeppelin e fala ao governo: " Ai galere blz/ Então 6axão q vão vira socialista neh/ Aproveita que 6 tão sonhando e pede um ponei, pq el num quero social aqui não fms galere!111. To afin de fode ca vida dum povo ignoranti (Geni) se não vo manda todéssapoha po spasso ta ligado/"
Nossos queridos militas entregam o povo pra ser fodido (tiop literalmente na música), ai Tio Sam dps de acaba com tudo vai embora.
Então o governo (Cidade, que você pode reparar que Chico Buarque só usou pessoas da nobreza para denominar a cidade) vê que o povo gosta mesmo é de se fuder e trata o povo pior do q tratava antes.


FIM