quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Teoria da Conspiração: Renato Russo

Estava aqui relendo o post "E agora Camões?" postado no dia 14 de agosto, que recebi no e-mail no mesmo dia, e uma coisa que chamou atenção foi a estrofe do poema de Luis de Camões, que era conhecido, de uma música, mas não conseguia me recordar, eis a estrofe:

"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer."

Então hoje eu me lembrei da onde vinha tal recordação, da música "Monte Castelo" do Renato Russo, então resolvi pesquisar todo o poema de Luis de Camões, que por sinal é um soneto. Segue abaixo:

"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

Segue abaixo a música monte castelo do Renato Russo.


Monte Castelo
Composição: Renato Russo

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.


Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.


Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

--//--

Notaram algumas estrofes conhecidas na musica? Então o que alguns acaham ser o maior música e poeta dos século XX era apenas um plagiador, se aproveitou de um poema esquecido, morto pelo tempo para se erguer sua carreira. Aposto que ele roubou "Faroeste Caboclo" do Machado de Assis.

PS: As ideias aqui expressas não significam que eu realmente acredito nisso, é só uma maneira mais divertida de ver as coisas.

4 comentários:

Avarandados do anoitecer disse...

Rsrsrs gostei, muito boa as ideias!

Abraço!

Anônimo disse...

VC EH UM PATETICO QUE NAO SABE NEM O QUE EH PLAGIO POR FAVOR PEGUE UM DICIONARIO E DESCUBRA O QUE PLAGIO E DEPOIS CORRIJA ESTE SEU TEXTO MEDIOCRE E CRETINO

Mariana Campos disse...

Não se trata de plágio, e sim de intertextualidade! Há intertextos com soneto de Camões e excertos bíblicos. Em nenhum momento Renato Russo simplesmente'copiou' o material, há necessidade de análise literária, uso de capacidade intelectual para promover 'conversa' entre dois textos aparentemente tão distintos, cuja temática próxima é abordada por Renato.

Plágio... não mesmo!!!

Unknown disse...

Renato russo deu crédito ao poema de camoes, tanto quanto 1 coríntio 13 da bíblia Deixando claro para todos
Da onde tiria vindo sua inspiração..
Por tanto não é plágio...
Más sim uma homenagem ..
Ficou muito bonito ..ok