quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os braços de Morfeu

Cada pálpebra pesa mais de uma tonelada, o ambiente frio e fala monótona que corre em sua volta faz com que cada palavra discursada pese mais um um quilo sobre seus olhos. Não pode dormir, resista, já vai acabar, faltam apenas... um hora e meia. O tempo não passa, há séculos está ali, mas o tempo não passa. Pequenos devaneios começam, imagens começam a se formar em sua mente, as palavras em sua volta não fazem mais sentido, e de repente um solavanco, um susto, o sono ganhava a batalha. Novamente imagens... e então pra que fingir, pra que lutar? A mão serve de apoio, de travesseiro, e se entrega enfim aos braços de Morfeu.

Um comentário:

Jéssika disse...

HOASDHOASOHDHOASHODAHODA
Descreveu perfeitamente Léo!