"Quando o amor nos atinge, qualquer coisa serve para se sentir perto da pessoa amada, até mesmo um toque."
Ela estava lá distante do outro lado da rua no ponto de ônibus, mas um garoto franzino de aproximadamente a mesma idade não parava de mira-lá, sonhava em um
dia pelo menos conversar com aquela garota de lábios rosados e olhos azuis, seu cabelo negro como a noite criava um contraste com o sol do meio dia. Ele não sabia para onde ela ia, mas sabia qual ônibus ela pegava.
Apesar dos dois estudarem na mesma escola, era raro quando ela a via por lá, mas no ponto de ônibus eles se encontravam todos os dias, ela o ignorava, mas ele a admirava todos os dias, não importa o tempo, chuva, sol, frio, calor ela sempre estava linda aos olhos dele.
Uma criança ele era a pouco tempo atrás, mas depois deste sentimento que nunca tivera antes parecia ter lhe tornado num adulto, pensava que se fosse correspondido nada poderia fazê-lo ficar triste novamente, mera ilusão juvenil...
Certa vez ele chegou ao ponto e não a viu do outro lado como era de costume, esperou e nada, aos poucos seu ponto de ônibus foi enchendo isso significava que estava perto de seu ônibus passar e nada da garota, seu ônibus passou e não teve a oportunidade de mira-la, e isso o deixava transtornado. Foi que ao segurar num ferro do ônibus, sem querer colocou sua mão sobre outra, automaticamente pediu desculpas e viu que a mão que tocou era da garota que ele sentia algo tão grande que não poderia explicar, ele replicou com um "não foi nada" e depois ela pediu licença e desceu.
Era uma vitória, e sorrindo foi até chegar ao seu destino.
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