sábado, 29 de agosto de 2009
Quando eu crescer, quero ser igual a Maryann
Eu sou puta e o que é que tem?
Para vocês que quiserem cantar juntos com a Poucahoupa, segue a letra da musica.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Quem ri por último, ri melhor
Those are people who died
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
Um weekend (com vocês)
Amor e sexo
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A vida em Pouthsmountein
Ensaio sobre Monte Castelo
Composição: Renato Russo
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Teoria da Conspiração: Renato Russo
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer."
Então hoje eu me lembrei da onde vinha tal recordação, da música "Monte Castelo" do Renato Russo, então resolvi pesquisar todo o poema de Luis de Camões, que por sinal é um soneto. Segue abaixo:
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
Composição: Renato Russo
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Nossa Senhora Protetora das Antas
O ócio já Elvis
sábado, 15 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
E agora Camões?
interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer '.
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo !'
versos, das rimas insinuantes e também, foi a primeira vez que, ao longo
de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas
falta de mulher.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Dois tons
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Um tiro na garganta
Um liquido quente banhava seu corpo limpo e bem vestido, não havia como falar, gritar ou fazer qualquer tipo de som. Não havia como salvar sua vida, e ele sabia, mas não imaginava que sua vida se resumiria a corpo jogado numa viela escura sangrando, sem os sonhos que tivera, sem seus planos, sem nada...
Sua vida se reduzira a nada, e nada também se tornava seu corpo quando seu sangue não poderia mais passar pelo seu corpo e lhe dar vida, seus sentidos foram caindo e aos desapareceu. E ele passou a ser apenas um corpo com um tiro na garganta.
domingo, 9 de agosto de 2009
Uma vez um sábio me disse
Eu estou cansado de tentar fazer a pessoa olhar e ver que está me magoando e que tudo que ela prometeu em amizade ta fazendo o contrário. E acho que você também cansou.
sábado, 8 de agosto de 2009
Prove o padre
A noite acabará de cair na cidade, o cemitério já tinha fechado suas portas e um jovem de roupas longas e negras caminhava sozinho pelo velho cemitério, um cemitério centenário. O silencio era quebrado apenas pelos passos do jovem e o farfalhar de suas longas roupas, uma franja longa e lisa escondia parte de seu rosto e os olhos procuravam certa cripta. Diferente dos cemitérios atuais os túmulos eram como uma obra de arte cada, enfeitados com anjos, esculturas e flores. O rapaz parou e ficou defronte a um túmulo de mármore negro que estava guardado por dois leões negros.
O rosto do rapaz iluminado apenas pela luz da lua cheia, mostrava um semblante triste e sofrido, apesar da pouca idade. Devagar, o garoto se debruçou sobre a cripta e meditou algum instante, parecia que suas idéias estavam confusas não sabia o que fazer e de súbito, com uma força descomunal, arremessou o pesado tampão de mármore que estava acimentado junto ao tumulo, fazendo grande barulho. No fundo do tumulo via-se uma caixão de madeira nobre, antigo, estava ali há pelo menos cinqüenta anos.
Em seguida ele se sentou no tumulo do lado e ficou observando o túmulo violado.
Não demorou muito para ouvir-se alguns ruídos do fundo da cova e em seguida, como uma fênix que surge das cinzas, um homem deu salto de mais de metros de dentro da cova, caindo levemente do lado de fora da sua ultima morada, o túmulo.
O homem tinha longos cabelos lisos e escuros, uma barba mais clara, sua aparência era de um homem com pouco mais de quarenta anos, parecia anêmico e muito fraco.
O garoto e o homem que acabará de sair do tumulo se encaram. O garoto sorriu. O homem mostrou suas presas, os dentes caninos maiores e mais pontiagudos que os outros. O garoto fez o mesmo, mostrou seus dentes, e devagar foram crescendo seus caninos. Os dois se encaram mais um momento e depois caíram na risada.
- Há quanto tempo fiquei fora de ação? – perguntou o vampiro mais velho.
- Uns vinte e cinco anos Nathaniel, mas não perdeu nada não.
- Os carros já estão voando, as televisões são hologramas?
- Não, ta tudo a mesma merda.
- Por que me despertou então Thiago?
- Willa - respondeu Thiago.
Nathaniel fez uma cara surpresa e em seguida soltou um sorriso sacana.
- Isso vai ser divertido. Mas agora estou com fome.
- Podemos esperar o zelador do cemitério, logo ele passa por aqui – sugeriu o jovem vampiro.
- Não... quero algo diferente para minha primeira refeição em anos.
E os dois caminharam juntos pelo cemitério, a roupa de Nathaniel estava puída e suja e rasgada em alguns lugares.
- Espere! Acho que enterraram alguém por aqui recentemente, sinto cheiro de liquido de embalsamar – os dois andaram entre uma fileira de túmulos, onde Nathaniel fareja constantemente – Aqui – e indicou com a cabeça um tumulo azul cheio de anjos em volta – Eduardo Rodrigo Freire Corrêa, nascido em 12 de setembro de 1979 e falecido em 17 de julho de 2008. Que dia é hoje?
- 19 de julho de 2008 – respondeu Thiago.
- Foi enterrado hoje, espero que seu terno me sirva – Nathaniel invadiu mais um tumulo, entrou lá dentro, e saiu com um lindo terno Hugo Boss em riscas de giz, ajeito – Vamos ao jantar agora – e os dois caminhando saíram do cemitério.
Eram quase 10 da noite e ainda várias pessoas caminhavam pelas ruas, alguns tinham acabado de sair do trabalho, outros em pontos de ônibus para aproveitar o final de semana que estava começando.
- Está movimentado – comentou Nathaniel.
- E você vai querer o que, aquela piranha que está com uma saia no útero tentando se dar bem na balada hoje? – sugeriu Thiago indicando uma mulher morena que estava em um ponto de ônibus - Ou a doce velhinha que está voltando do supermercado que provavelmente acabou o leite? – comentando a senhora que passou na frente deles.
- Eu não sei, depois de tanto tempo fora, tava pensando em algo como uma virgem, ou uma criança, mas não quero crianças de rua.
- Isso é difícil de conseguir – e os dois continuavam caminhando, e após passar em frente a um igreja, onde acabava de se realizar uma cerimônia de casamento completou – Que tal uma noiva? – que estava nas escadarias da igreja tirando fotos com seu marido e as madrinhas.
- Não, seu sangue não deve ser puro, em um mês esse cara já vai ser corno, olha a cara dele – os dois pararam e ficaram olhando a sessão de fotos – e aposto que seu sangue é AB positivo, odeio esse.
- O noivo então? – que nesse momento carregava a esposa no colo para mais fotos.
- Sem auto-estima, um perdedor na vida, provavelmente infeliz. Casou como ultimo recurso, em no máximo cinco anos se suicida – Nathaniel nem piscava procurando sua refeição.
- Padrinhos? Madrinhas? Quem sabe a dama de honra? – a dama de honra era uma garotinha de uns seis anos de idade, loira, olhos azuis com um vestido lilás, estava se sentindo uma princesa – É uma criança! – frisou Thiago, ao perceber que o amigo não respondia.
- Eu sei, estou vendo, mas não quero ela. Ainda.
- Prove o padre – falou Thiago subitamente, quando o mesmo surgiu das portas da igreja – Não a pecado na carne.
- Mas é gordo e careca, deve ter algum tipo de genesia.
- É um homem abençoado, e alias, crucifixos, água benta, ou qualquer outra coisa não nos afetam. Se pudéssemos nos expor queria que esses humanos soubessem isso e não fizessem cruzinhas com os dedos quando atacamos, acho ridículo.
- Que porra é essa? – perguntou Nathaniel ao passar uma mulher estranha ao seu lado
- Um travesti, uma mulher num corpo de homem, é muito comum – um silencio tomou conta dos dois e eles voltaram a andar, deixando a cena do casamento para trás – Mas eu ainda acho que você devia provar o padre.
- Hoje não – e deu um sorriso ao amigo – Vocês atacam humanos todos os dias?
- Não, eu só ataco em ocasiões especiais ou quando estou com raiva, temos um banco de sangue próprio, humanos doam, nós bebemos, assim não precisamos atacar sempre. Alguns de nós até pararam de atacar.
- E você quer mesmo que eu ataque alguém?
- É uma ocasião especial, seu renascimento.
Os dois caminhavam por um caminho escuro e deserto em direção ao centro da cidade, onde a variedade seria gigantesca.
Um metal frio tocou o rosto de Nathaniel.
- Passa a grana, ou estouro sua cabeça – o homem era branco, forte e usava óculos escuros. Outros homem de moletom com capuz, colocou uma faca no rosto de Thiago – Você também playboy, passa o dinheiro, celular tudo que tiver nos bolsos. Esvazia.
- Eu avisei. Prove o padre – falou Thiago – Agora não temos mais escolha. Vai induzir ou atacar?
- Cala a boca e passa grana – gritou o homem armado – Ta querendo levar um tiro?
- Atacar.
Os dois vampiros, num movimento rápido, desarmaram os homens, e caíram de boca em suas jugulares. Antes que alguém os vissem, os dois puxaram os bandidos para o meio das arvores e ali fizeram sua refeição.
- Devia ter ficado mesmo com o padre.
Redescobrir
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Teoria da Conspiração: Dom Casmurro
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Amigos
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências …
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer … Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.