sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O emprego


Com o capitalismo o emprego se tornou uma forma eficiente e legal para que se viva, "dance conforme a música", mas são raras as pessoas que estão bem com seus empregos, a maioria quer apenas o dinheiro no fim do mês para sustentar sua família, seus vícios, seus desejos frívolos e egoístas. Eu quero que meus desejos frívolos e egoístas sejam satisfeitos, mas sem emprego as coisas ficam difícil.
Diferente do que pensa minha mãe por exemplo, que emprego é apenas uma forma de ganhar dinheiro, eu penso que o trabalho pode ser algo divertido, onde você estimula sua criatividade, seu raciocínio, sua inteligência, seu ego. Sim, ego, não é demais fazer algo que só você sabe fazer, e você passa adiante sua experiência? Bom eu gosto!
O problema é que o emprego dos sonhos nem sempre está a sua altura, tendo que se contentar com as sobras.
Sou fascinado pelo trabalho artístico, adoro criar, escrever, dá pra notar pelo blog, mas parece que meus talentos não estão a altura do mercado de trabalho, talvez eu devesse ter nascido na Itália no início do Renascimento e ter sido um pintor e inventor, já sabem quem falo né? O nome é igual!
O dinheiro não pode falar mais alto do que você deseja fazer, do que você sonha, de onde seus dons possam te levar, destrua os paradigmas, não seja uma peça do capitalismo, pois logo você pode ser descartado, você até pode ter sido bem recompensado por isso, mas é o que gostaria de ter feito? É onde gostaria de estar? Será que os lucros que você deu a certa pessoa veleu seu esforço? Você se sentiu recompensado, além daquele valor mensal de que recebia? Se sentiu bem consigo mesmo? É isso que quero, me sentir bem e feliz depois de um dia de trabalho. E você?

Para ilustrar esse "desabafo" recomendo o vídeo, um curta dirigido por Santiago Grasso, chamado El Emplo.


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