sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hoje acordei meio dona Rosa



Crente kardicista, viúva, mãe de cinco filhos, que não pratica sexo desde 1963, bebendo champagne numa taça de cristal com batom rosa-choque

terça-feira, 20 de abril de 2010

Perplexa

O vento frio cortava a pele de um pobre senhora sentada embaixo de um viaduto tentando se esconder do frio, desde que perderá tudo na vida vivia a custas de doações e restos, seu pulmão enegrecido com anos de tabagismo fazia com que sua respiração fosse fraca e demorada, carros passavam na rua de vidros fechados, outras pessoas passavam a pé usando agasalhos grossos e quentes e aquela velha senhora disponha apenas de uma mantinha que carregava com ela a pelo menos nove anos, e não tinha forças nem para levantar o braço para pedir sua custumeira esmola, a fome lhe corroia.


A mendiga, nem sempre vivera dessa forma, tinha uma vida confortável, mas o destino fez com que ela perdesse tudo. Tudo começou quando sua filha morreu em um acidente de carro, junto com seu genro e seu netinho de dois anos, o marido depois deste acidente sucumbiu a bebida, o alcoolismo fazia com que se tornasse violento e em uma de suas loucuras incendiou a casa em que moravam morrendo carbonizado junto com a casa, a mulher depois disso, não tinha mais forças para nada e ficou vagando pelas ruas sem rumo, não tinha mais parentes ou amigos, era um simples dona de casa ensinada a ser submissa ao marido, não arrumou mais nenhum homem para sua vida, era apenas uma mulher triste e sozinha.
Encolhida em seu canto, com a manta cobrindo todo oseu corpo foi supreendida com uma voz familiar que chamou a sua atenção, ao mesmo tempo alguém tentava tirar aquela manta em torno do seu corpo.
- Ei você vai ficar bem estou aqui para lhe ajudar - dizia a voz, e ao ser descoberta contra gosto, notou que não havia mais friio a temperatura estava amena, e voz que lhe chamava pertencia a sua filha que agora sorria para a mãe. Quem puxara sua manta foi o dono da mesma, seu neto, que abraçava a avó. O genro estava a poucos metros olhando, sorrindo e acenando.
- Eu morri? - perguntou a mendiga a sua filha.
- Apenas descanse que eu vou cuidar de você. Feche os olhos e durma, amanhã tudo estará bem.
Na manhã seguinte a mendiga acordou limpa e satisfeita num quarto branco e com outras pessoas a sua volta, pessoas desconhecidas, quando seus olhos se acustumaram com o ambiente viu que o lugar não era tão limpo assim e tinha um cherio desagravel.
- É vovó... - disse um enfermeiro negro que viera cuidar dela - Você quase partiu dessa para melhor essa noite, ainda bem que estavamos aqui para ajudar - a mulher caiu em prantos, com seu choro silencioso. O que ela mais queria era ter partido, assim estaria com seus entes queridos que haviam lhe abandonado.

domingo, 18 de abril de 2010

Inquieto, tonto e encantado

No começo, eram apenas viagens diárias, um longo tempo dentro daquele meio de transporte sem nada para fazer, haviam outras pessoas, mas não havia assunto, sempre ali, quieto, calado e de certa forma, sozinho. Um período de observação foi necessário para conhecer o mínimo das personalidades de todos, mas uma pessoa, me chamou a atenção, e então começamos a conversar.
Minhas observações que sempre foram tão certeiras dessa vez foi falha, com um grande erro do imaginado, houve uma mudança nas coisas, e os dois viram que tinham mais em comum do que pareciam ter, apesar de brigas e discussões sem sentido uma amizade surgia. Mas como a vida não é perfeita, houve um problema, no mesmo momento em que cantavam a musica tema de A bela e a fera, os sentimentos começaram a mudar, pelo menos em uma das partes.
Novamente, veio a observação, mas uma obervação diferente, em detalhes, como por exemplo como se sentava, o jeito de falar, o sorriso (que alias era um dos mais bonitos que já tinha visto), reparava-se em tudo desde roupa ao novo corte de cabelo, será que o amor teria invadido novamente aquele coração?
Uma das partes estava curtindo mas a outra estava inquieto, tonto e encantado pelo outro.

domingo, 4 de abril de 2010

Almas gêmeas

O antigo filosofo grego, Platão, tinha uma teoria onde cada humano tinha originalmente quatro braços, quatro pernas e dois rostos. Zeus se sentiu ameaçado pelo poder deles e separou todos pela metade, nos condenando a passar nossas vidas tentando nos completar. Isso reforça que cada um tem a tampa da sua panela, e se Zeus não tivesse tomado suas decisões o sexo iaa ser uma coisa muito complicada!

Não!
Maybe this, I'll be luck.
Maybe this time he'll stay,
Maybe this time, for the first time
Love won't hurry away

Mentiras que a mídia nos fazem acreditar, sabe o final feliz? Ele não existe, bom, pelomenos não comigo caro leitores, mas você pode vir e me falar: " você tem uma boa vida, seus amigos gostam de você, você não passa fome..." mas não é isso, tudo está ligado pelo laço do amor, para mim ele não existe e pelo jeito nem nunca vai existir, quando ele vem tem uma curta duração, o laço se rompe, e tudo se acaba.
No ramo do emprego também, sabe não que ele seja ruim, mas acho que não é do meu perfil, queria um outro onde conseguiria crescer, me estabilizar, ganhar bem (nesse meu nem consigo fazer isso!
Numa breve resumida, eu quero mudar de vida, mas a vida não está permitindo, mas vou dar a volta por cima!